Diante da crise que atinge todos os setores da economia do país, os municípios enfrentam uma grande dificuldade para manter as contas em dia. A queda do repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) também é outro agravante.
Sendo assim, e para evitar o desemprego, alguns municípios do Agreste de Pernambuco tomaram medidas extremas e que merecem ser copiadas: prefeitos cortaram na própria carne e reduziram seus salários, do vice e de cargos comissionados.
Confira os detalhes na reportagem de Jaciara Fernandes:
Jadilson Gonçalves, secretário de Comunicação de Belo Jardim, fala das dificuldades enfrentadas pelo município. “De tudo que nós arrecadamos, exceto IPTU e ITBI, todo o restante segue para Brasília para depois vir em cotas. Nós contribuímos e a união nos manda os irrisórios valores e com um detalhe: a cada mês uma surpresa. Você mais uma estimativa do que vai chegar no dia 10 ou dia 20”, relatou.
De acordo com o secretário de Saúde de Santa Cruz do Capibaribe, Breno Feitosa, não há perspectiva que a atual situação seja revertida.
O prefeito de São Caetano, José Neves, lembra que há muito tempo os municípios vêm se mobilizando para pôr em prática o Pacto Federativo que, para ele, seria a solução.