SISMOS

Onda de tremores no Agreste pode durar até dois meses

Esta semana, foram registrados mais de 400 abalos, a maioria despercebida pelos moradores

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 26/02/2016 às 9:45
Foto: Reprodução/Google Maps

Pesquisadores admitem que onda de tremores de terra no Agreste pernambucano pode durar até dois meses. O epicentro – o ponto de partida - fica na Zona Rural de São Caetano, a cerca de três quilômetros do Centro da cidade.

Esta semana já foram registrados mais de 400 abalos, a maioria despercebida pelos moradores. O movimento das rochas com liberação de energia para a superfície não está ligado ao clima ou à vegetação.

Técnicos do laboratório de sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte continuam a coleta de dados. O sismólogo Eduardo Alexandre afirmou nessa quinta-feira (25) que a população não deve ficar assustada: faixa 13

O tremor de 3.8 graus na escala Richter ainda é destaque entre os moradores do Agreste. Há relatos de que o abalo foi sentido em mais de 20 cidades, algumas numa distância de cem quilômetros.

Em Caruaru, as famílias que residem nos bairros do Salgado, Indianópolis, Maurício de Nassau e Universitário tem muitas histórias a contar. Com poucas palavras, o caseiro José Alves conta como foi o tremor de terra no município de São Caetano: