CLANDESTINO

Ponto criminoso de briga de galo é desativado em Gravatá

Policial militar foi preso acusado de ser o proprietário da rinha. Foram encontrados cerca de 170 galos que pertenciam a ele

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 18/03/2016 às 8:40
Foto: Divulgação/PF


Uma operação de policiais da Delegacia do Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da Polícia Federal (PF) em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) resultou na prisão de mais de 130 pessoas em Gravatá, no Agreste do Estado. Os detidos estavam envolvidos na prática criminosa de briga entre galos. A investigação durou três meses e fechou um dos maiores pontos de rinhas de galo em Pernambuco, o Clube Pena Forte, localizado no Loteamento Santana.

Entre os detidos, há um oficial da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE). Ele seria o proprietário do imóvel onde aconteciam as brigas, além de criar diversos galos. No Clube Pena Forte, foram apreendidos cerca de 170 animais que seriam do PM. Segundo o assessor da PF em Pernambuco, Giovani Santoro, o clube funcionava de forma clandestina há mais de 10 anos e os galos campeões levavam prêmios de até R$ 20 mil.

As mais de 130 pessoas que estavam no local apostando com galos quando a PF chegou vão responder a um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) com relação a prática de crime ambiental. A pena para esse tipo de crime é de três meses a um ano de reclusão, além de multa determinada pelo Ibama. Confira mais detalhes na reportagem de Clarissa Siqueira.