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Uma operação de policiais da Delegacia do Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da Polícia Federal (PF) em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) resultou na prisão de mais de 130 pessoas em Gravatá, no Agreste do Estado. Os detidos estavam envolvidos na prática criminosa de briga entre galos. A investigação durou três meses e fechou um dos maiores pontos de rinhas de galo em Pernambuco, o Clube Pena Forte, localizado no Loteamento Santana.
Entre os detidos, há um oficial da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE). Ele seria o proprietário do imóvel onde aconteciam as brigas, além de criar diversos galos. No Clube Pena Forte, foram apreendidos cerca de 170 animais que seriam do PM. Segundo o assessor da PF em Pernambuco, Giovani Santoro, o clube funcionava de forma clandestina há mais de 10 anos e os galos campeões levavam prêmios de até R$ 20 mil.
As mais de 130 pessoas que estavam no local apostando com galos quando a PF chegou vão responder a um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) com relação a prática de crime ambiental. A pena para esse tipo de crime é de três meses a um ano de reclusão, além de multa determinada pelo Ibama. Confira mais detalhes na reportagem de Clarissa Siqueira.