Quatro meses depois do assassinato de Beatriz Angélica Mota, 7, em Petrolina, no Sertão do Estado, um grupo formado por mais de 130 integrantes abraçou a causa e lançou uma campanha por meio de uma página em uma rede social intitulada "Beatriz Clama por Justiça". Segundo a organização, o movimento surgiu a partir da demora das autoridades para resolver o caso.
O pai da menina, o professor Sandro Romilton, comentou a iniciativa. Ele agradeceu pelo apoio que veio, inclusive, de pessoas de fora do país. "Lançamos uma campanha pra incentivar essas pessoas a contribuir", disse. Ele pede que as pessoas que estavam na festa, no dia do crime, ajudem a polícia na liberação de fotos e vídeos.
Na página, já foram publicados mais de 70 vídeos enviados por pessoas de várias partes do Brasil e de outros países. Nas gravações, pessoas sensibilizadas pela causa pedem por mais rapidez por parte da polícia. O grupo também está organizando um novo manifesto nas ruas de Petrolina para o dia 29, quando vai completar um mês da última coletiva da Polícia Civil sobre o caso.
Quem quiser contribuir para a campanha pode enviar o vídeo com uma mensagem para a página. Quaisquer informações sobre o caso podem ser enviadas para o Disque Denúncia, no número (81) 3421-9595. Ouça a reportagem de Marco Aurélio:
O CASO
Beatriz Angélica Mota, de apenas sete anos, foi encontrada morta a golpes faca dentro do Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina, no dia 10 de dezembro. O crime aconteceu durante a festa de formatura do estabelecimento, onde o pai da garota dava aula.