Em 10 de dezembro de 2015, há exatos seis meses, a menina de sete anos participava junto com os pais da festa de formatura da irmã mais velha no ensino médio. O pai era professor de inglês e a Beatriz Angélica Mota também estudava no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, o mais tradicional de Petrolina.
Beatriz foi assassinada com 42 facadas num crime que chocou a todos. O corpo dela foi encontrado num depósito de material esportivo desativado 40 minutos depois dela ser vista pela última vez.
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A instituição, uma das mais tradicionais de Petrolina pertence à Ordem religiosa dos Salesianos. Até agora ninguém foi preso, embora existam mais de quarenta perícias, recompensa em dinheiro no Disque Denúncia, que pode ser contatado pelo 3719-454, e até número de whatsapp, que é o (87) 98137-3902.
Por telefone, em entrevista exclusiva a Rádio Jornal, Lúcia Mota, mãe de Beatriz cobra mais uma vez justiça.
Além do apoio presencial, a família da criança que reside em Juazeiro na Bahia tem recebido ajuda de anônimos das redes sociais. Nas mensagens, recados às autoridades em segurança pública responsáveis pela investigação. A ideia é colaborar com a polícia, agregando informações da noite do crime através de fotos e vídeos.
Lúcia Mota fala da página no facebook criada para compartilhar informações sobre o caso e da mobilização diária para se identificar os autores do homicídio:
Na semana passada, a mãe de Beatriz postou um vídeo na internet onde faz duras criticas ao Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. Entre os pontos a falta de segurança e de autorização concedida pela Prefeitura de Petrolina para funcionar.
O estabelecimento de ensino rebateu as acusações, mas não quis se aprofundar nas circunstâncias do crime. Lúcia Mota lembra que a unidade escolar já tinha sido alvo de ameaças e portanto merecia um cuidado especial:
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Seis meses depois do assassinato, a família de Beatriz segue cobrando respostas para várias perguntas. Lúcia Mota, com o coração despedaçado reúne forças para dizer algumas palavras sobre a trágica festa:
MINISTÉRIO PÚBLICO
O promotor do Ministério Público de Pernambuco, Carlan Carlo da Silva, que acompanhava as investigações do assassinato, deixou o caso. Procurado pela Rádio Jornal, ele se negou a explicar o motivo.