A situação do Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru, no Agreste de Pernambuco é caótica. Desde o sábado (26), a Defesa Civil embargou o prédio que funciona ao lado do Hospital Regional do Agreste.
Para se ter uma ideia, as necropsias estão sendo realizadas no Recife e os corpos estão sendo transportados no rabecão, carro que faz o transporte dos corpos, no fim de cada plantão que dura 24 horas.
Para piorar, a partir desta segunda-feira (28), estão em greve servidores do Estado de órgãos como IML, Instituto de Criminalística e Funase.
O motorista do IML, José Wellington, que trabalha desde 2008 na unidade relatou que o problema é ainda maior. “Com o IML interditado aqui em Caruaru, estamos indo à Recife de uma a duas vezes por dia. São cinco motoristas e um está de férias. Ou seja, ainda tem um buraco na escala”, disse.
Protesto de servidores
No fim da manhã desta segunda, servidores realizaram um ato em frente a JUCEPE, no centro de Caruaru. A representante do Sindserpe (Sindicato dos Servidores Públicos Civis do Estado de Pernambuco) no interior, Adalgisa Miranda, diz que a categoria só volta ao trabalho se o governo oferecer uma proposta de reajuste salarial, vale transporte e vale refeição.
Confira os detalhes na reportagem de Núbia Silva:
Resposta
Por nota, o IML informou que foi finalizado o reparo no teto da unidade de Caruaru, que funciona no prédio do SVO, vinculado à SES, até que haja liberação por parte da Defesa Civil.
De acordo com o Instituto, os exames traumatológicos continuam sendo feitos na unidade de Cauraru, enquanto os corpos estão sendo encaminhados e periciados na unidade do Recife.