PETROLINA

Mãe de Beatriz diz que campanha é para pessoas identificarem assassino

Beatriz Angélica, de 7 anos, foi assassinada em dezembro de 2015, com mais de 40 facadas durante uma festa de formatura

Rádio Jornal
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Publicado em 09/12/2016 às 16:42
Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal


Em entrevista à Rádio Jornal nesta sexta-feira (9), Lúcia Mota, mãe da menina Beatriz Angélica, de 7 anos, assassinada em dezembro de 2015, com mais de 40 facadas, falou sobre como recebeu a notícia de que a delegada Gleide Ângelo vai assumir as investigações do caso.

“Na verdade, Dr. Antônio Barros já tinha nos comunicado que viria uma equipe para contribuir com o trabalho do delegado Marcione Ferreira. Nós acreditamos no trabalho dele, ele já apresentou o vídeo do assassino, nossa campanha é que as pessoas identifiquem o assassino, liguem e denunciem”, afirma.

Apesar do reforço para ajudar o caso, a mãe de Beatriz reivindicou investimento técnico para a Polícia Civil de Pernambuco. “Precisa-se de um aparato técnico na investigação, tanto no caso de Beatriz quanto na polícia do estado de Pernambuco. É precário você entrar numa delegacia e perceber policiais civis disputarem por uma cadeira para trabalhar. Então a nossa preocupação é nessa condição, que a Policia Civil não tem, mas nós confiamos no trabalho pessoal de cada agente”, ressalta.

Confira a entrevista na íntegra:

Ainda de acordo com a mãe da pequena Beatriz, o Governo da Bahia foi acionado para ajudar nas investigações. “Nós tomamos a iniciativa de pedir ajuda ao Governo do Estado da Bahia, ao Departamento de Polícia Técnica, que foi considerado pelo Ministério da justiça como uma das melhores polícias civis do País”, revela.

DENÚNCIA

Lúcia Mota, também fez um apelo à população para contribuir na identificação do assassino. “É essa a nossa luta por ajuda e agora depende mais da sociedade. É um apelo que eu faço, como mãe de Beatriz, por favor liguem, denunciem e digam onde esse monstro está”, suplica.

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