AGRESTE

Família acusa hospital de negligência após morte de bebê no Agreste

Segundo família, adolescente de 17 anos foi chegou ao hospital com fortes dores e foi mandada de volta para casa

Maria Luiza Falcão
Maria Luiza Falcão
Publicado em 01/08/2018 às 11:23
Foto: Reprodução/ TV Jornal
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A criança chegou a nascer viva, mas não resistiuA criança chegou a nascer viva, mas não resistiu

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A família de uma jovem de 17 anos denunciou por negligência o Hospital Júlio de Alves Lira, em Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco, alegando que o bebê dela morreu logo após o parto, na quinta-feira (26). Em nota, o hospital informou que houve "uma triste fatalidade sem precedentes clínicos aparentes". A polícia está investigando o caso. Saiba mais na reportagem de Berg Santos:

De acordo com os familiares, a adolescente deu entrada na unidade de saúde na última quinta-feira (26), sentindo muitas dores. Ao chegar no local, a adolescente afirmou que os médicos teriam aplicado uma injeção nela e a contaram que ela estava com uma infecção urinária. A mãe da vítima contou que o bebê teria nascido com vida, mas não sobreviveu.

Ainda segundo os familiares da adolescente, o hospital não quis explicar a morte da criança, pedindo para que não fosse realizado o laudo médico da morte do bebê. A unidade de saúde teria dito que era desnecessário informar a causa da morte da criança porque seria um procedimento burocrático, querendo, apenas, liberar o corpo dela.

O hospital

Por meio de nota, o Hospital Júlio Alves de Lira informou que a criança, infelizmente, nasceu morta. A unidade de saúde ainda lamentou o ocorrido e afirmou "que foi prestada toda assistência necessária à paciente, tendo o incidente sido uma triste fatalidade sem precedentes clínicos aparentes, e que, mesmo assim, estará promovendo a abertura de sindicância dentre outros procedimentos internos para a averiguação da existência de qualquer irregularidade no caso".

Investigação

Segundo o delegado João Carlos, que está responsável pelo caso, a investigação está em andamento. A polícia aguarda o laudo da perícia. "Vamos apurar os motivos do falecimento e, ainda que o bebê tenha nascido morto, saber se essa morte foi em decorrência da prematuridade ou dos procedimentos tomados pelos responsáveis pelo parto", explicou.