CHUVAS NA BAHIA

Após críticas, Bolsonaro diz que ajuda da Argentina à Bahia não era necessária no momento

Governo da Argentina se ofereceu para enviar ajuda para as cidades da Bahia, que foram duramente atingidas pelas chuvas dos últimos dias

Ísis Lima
Ísis Lima
Publicado em 30/12/2021 às 18:15 | Atualizado em 30/12/2021 às 18:21
Notícia
VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL
Para a EIU, "Bolsonaro provavelmente continuará seus ataques às instituições democráticas e a minar a confiança na integridade eleitoral até as eleições de outubro de 2022" - FOTO: VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL

Com informações da Agência Brasil*

Por meio das redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro comentou nesta quinta-feira (30) a negativa do envio de ajuda humanitária pelo governo da Argentina aos municípios da Bahia que foram atingidos por temporais. As chuvas na região já deixaram mais de 20 mortos e milhares de desabrigados e desalojados.

A postura do Governo Federal de dispensar a ajuda do governo argentino foi criticada por internautas. 

“Em contato com o Itamaraty, a Chancelaria Argentina ofereceu assistência de 10 homens (capacetes brancos) para o trabalho de almoxarife e seleção de doações, montagem de barracas e assistência psicossocial à população afetada pelas enchentes na Bahia”, detalhou.

Segundo Bolsonaro, a oferta foi feita quando as Forças Armadas brasileiras já prestavam esse tipo de assistência. “Por essa razão, a avaliação foi que a ajuda argentina não seria necessária naquele momento, mas poderá ser acionada oportunamente, em caso de agravamento das condições.”

“O governo brasileiro está aberto a ajuda e doações internacionais”, postou o presidente, citando que, ontem (29), o Itamaraty recebeu doações da Agência de Cooperação do Japão, incluindo colchonetes, cobertores, lonas plásticas, galões e purificadores de água.

Governador da Bahia se pronuncia 

Também por meio das redes sociais, o governador da Bahia, Rio Costa, disse que o estado precisa de todo tipo de ajuda e trabalha incansavelmente para reconstruir cidades e casas destruídas. “A soma de esforços acelera esse processo, portanto, é muito bem-vinda qualquer ajuda”.

“Me dirijo a todos os países do mundo: a Bahia aceitará diretamente, sem precisar passar pela diplomacia brasileira, qualquer tipo de ajuda neste momento”, finalizou.

Comentários