MOVIMENTO

Psicologia em Movimento: Pare o mundo que eu quero descer

Psicólogo Sylvio Ferreira fala sobre o que pode ou precisa ser feito para construirmos um mundo bem menos agressivo e ameaçador

Fellipe Leandro
Fellipe Leandro
Publicado em 19/03/2019 às 23:31
Reprodução/Internet
FOTO: Reprodução/Internet

No início dos anos 70, o cantor e compositor Sílvio Brito lançou uma canção intitulada exatamente assim: "Pare o mundo que eu quero descer!" Já naquela época se fazia sentir um certo desconforto com os rumos que o mundo tomava. Não por menos, o próprio cantor e compositor gravou outra canção, que, tal qual a primeira, fez muito sucesso: "Está todo mundo louco". Se nos anos 70, o mundo não enlouqueceu por completo, parece que deixou para enlouquecer, como nunca antes visto, na atualidade.

O Século XXI, iniciou com um terrível e surpreendente ataque terrorista as chamadas Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York. Inaugurava-se assim o século do terror e do medo, da loucura individual e coletiva, da insegurança e do caos. A partir de então, os atentados terroristas somente têm feito se multiplicar. No mês passado, ocorreu um atentado, dessa ordem, numa estação de trem no Egito. Na semana passada, outro atentado chocou o mundo, dessa feita, ocorrido na Nova Zelândia. Sem falar nos atiradores ensandecidos que, de armas em punho, têm posto fim as vidas em clubes, parques e escolas, como aconteceu no Brasil, na cidade de Suzano, recentemente.

Se não bastasse, certos jogos têm aparecido, do nada, nas redes de comunicação, ocasionando suicídios e mutilações, como a "baleia azul" e o "Momo", que, pelos relatos e várias evidências, parece ter ressurgido. É sobre o ódio, o medo, a insegurança, e a destruição, que o professor Sylvio Ferreira fala na coluna Psicologia em Movimento.

Ouça a coluna na íntegra