O comunicador José Silvério, do Escrete de ouro da Rádio Jornal, foi entrevistado pela repórter Josi Marinho, do jornal Voz do Planalto, da cidade de Carpina. A conversa está na edição de janeiro de 2012 da publicação. José Silvério fala de sua paixão pela rádio, pelo futebol, e como começou na profissão.
Confira um trecho da entrevista:
Por Josi Marinho
“O rádio está no meu sangue”
É com essa determinação que José Silvério integra a equipe de Esportes da Rádio Jornal, no Recife. Natural de Fortaleza, no Ceará, o ouvinte assíduo de rádio e apaixonado por futebol tornou- se um repórter esportivo e hoje se destaca entre os grandes nomes do radialismo pernambucano. José Silvério iniciou a carreira na Rádio Capibaribe, passou pela Continental, 103 FM, e há 18 anos, trabalha no Sistema Jornal do Commercio de Comunicação, sendo 11 anos na Rádio Jornal. Na emissora, o profissional compõe a equipe do Escrete de Ouro, atua nas transmissões dos jogos e apresenta de segunda a sexta-feira, das 20 às 23hs o programa Noite Livre.
Repórter: Como iniciou sua atuação no rádio?
Silvério: Eu era um profissional burocrata, tinha o maior desejo de trabalhar no rádio e só aos 42 anos de idade é que realizei meu grande sonho. Hoje eu sou uma pessoa feliz na profissão, na vida, estou sempre de bom humor e disposto porque o rádio me dá essa condição e alegria. O rádio está no meu sangue.
Repórter: Como começou o seu amor pelo futebol?
Silvério: Desde criança eu gosto de futebol e de rádio. Meu pai era ouvinte assíduo de rádio e eu por tabela acabei herdando esse hábito.
O futebol é uma paixão nacional.
Repórter: Como o senhor se sente em trabalhar com uma área que desperta a atenção de milhares de brasileiros?
Silvério: Apesar de trabalhar como repórter, eu continuo sendo ouvinte de rádio e torcedor. Hoje eu sou feliz por trabalhar em um segmento que eu gosto.
Repórter: A preferência por determinado clube influencia no momento da narração?
Silvério: Quando você passa muito tempo cobrindo um clube, muito embora esse clube não seja o time que você torce, você termina desenvolvendo uma afinidade tão grande com esse pessoal no dia a dia, que você termina às vezes torcendo contra o seu e a favor desse, que você está cobrindo.
Repórter: O senhor já participou de alguma cobertura da Copa do Mundo?
Silvério: Eu fiz a cobertura da Copa do Mundo em 2010, na África do Sul, pela primeira vez. Até então eu só tinha feito Copa do interior, Copa Pernambuco, Copa do Brasil e de repente eu me vi no Mundial na África. Assim como o jogador de futebol quer ser da seleção brasileira, quem trabalha na imprensa esportiva quer, pelo menos um dia, cobrir uma partida da seleção ou de uma Copa do Mundo; eu tive esse prazer, e foi fantástico.
Repórter: Deixe algumas dicas para aqueles que pretendem seguir na área?
Silvério: Primeiramente o repórter tem que gostar do que faz, ter disposição, dedicação e responsabilidade. Na hora da transmissão, seja natural e espontâneo como você se comporta no dia a dia.