Moradores prejudicados por incêndio em Afogados reclamam falta de ajuda

Da Rádio Jornal
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Publicado em 28/02/2012 às 9:49
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Da Rádio Jornal Atualizado às 9h54 Os moradores da Vila São Miguel, em Afogados, na Zona Sul do Recife, atingidos por um incêndio que devastou cerca de 150 moradias no último domingo (26), reclamam que não estão recebendo o apoio que precisam do poder público. Nesta terça-feira (28) eles denunciaram que as únicas doações recebidas até agora foram de vizinhos. Acompanhe a denúncia na reportagem de Fabio Mendes, que esteve na comunidade. Defesa Civil do Recife promete concluir nesta terça-feira (28) o cadastramento das famílias atingidas pelo incêndio que destruiu favela em afogados Os moradores da Travessa Santa Helena, conhecida popularmente como Beco da Bala, mudaram a rotina de uma hora para outra. No domingo (26), as chamas destruíram mais de 150 barracos improvisados feitos de madeira, papelão e plástico. Ninguém morreu, mas os danos materiais mostram que as famílias terão dificuldade em recuperar o que foi destruído pelo fogo. Peritos do Instituto de Criminalística serão responsáveis por identificar as causas do incêndio na Vila São Miguel. Os desabrigados se dividem em grupos, já que enfrentam outro problema: o risco de serem     alvos de furtos. Os sobreviventes se queixam ainda da presença     de pessoas dispostas a se aproveitar com a inclusão nas listas por casas. Severino Ramos da Silva morador que teve a palafita saqueada relembra o tamanho do prejuízo: Equipes da comissão de Defesa Civil do Recife estiveram nessa segunda-feira (27) no Beco da Bala, na vila São Miguel, para iniciar o cadastro das famílias. Os técnicos retornam nesta terça para dar continuidade ao levantamento dos danos materiais. A ajuda por meio de cestas básicas deve ficar sob     responsabilidade do Instituto de Cidadania e Assistência Social, IASC. Por enquanto a solidariedade de anônimos vem garantindo as três refeições das mais de cem famílias. A necessidade maior agora é arrecadar material de higiene pessoal, cobertores, lençóis e colchões. Os donativos devem ser entregues na residência     de número cento e dezesseis da travessa santa helena na Vila São Miguel. Os desabrigados ameaçam fazer um protesto caso o poder público não apresente uma ação concreta. Ednilson Lins, operador de empilhadeira, desabafa que quer apenas um lugar para recomeçar: