Polícia começa a ouvir nesta quarta os primeiros depoimentos do caso do bispo

Da Rádio Jornal
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Publicado em 28/02/2012 às 8:49
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Do Redator de Plantão da Rádio Jornal Atualizado às 15h18 O delegado José do Prado, da 6ª delegacia do DHPP, responsável pelas investigações do assassinato do bispo da igreja anglicana, Robinson Cavalcanti, e a esposa, Mirian Cotias Cavalcanti, mortos a facadas pelo filho adotivo no último domingo (26), inicia nesta quarta-feira (29) a tomada de depoimentos das testemunhas. O cenário do crime foi na residência da família, no bairro do Bultrins, em Olinda. Os corpos de Robinson Cavalcanti e Mirian Cotias Cavalcanti estão sendo velados desde às 12h desta terça-feira (28). A cerimônia fúnebre será realizada na paróquia anglicana Emanuel, na Rua São Miguel, no Bairro Novo, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR). O sepultamento do casal está marcado para as 16h desta quarta-feira (29) no Cemitério Morada da Paz, em Paulista (RMR). Os depoimentos dos familiares devem ser tomados pela polícia somente após o sepultamento. Saiba os detalhes da investigação na reportagem de Ravi Soares: O acusado do duplo homicídio, Eduardo Olímpio Cotias Cavalcanti, de 29 anos, continua internado no Hospital da Restauração, mas já está custodeado. Assim que ele receber alto será ouvido pela polícia e encaminhado para o presídio. De acordo com os médicos, ele não corre risco de morte, apesar de ter sido sedado e de respirar com ajuda de aparelhos. Não foi descartada a hipótese de que ele tenha ingerido substâncias  químicas do dia do crime. O bispo da Igreja Anglicana, Robinson,  era uma personalidade muito conhecida não apenas no templo. As universidades Federal, Federal Rural e Católica divulgaram nota de pesar pela morte de Robinson Cavalcanti. O religioso participou em novembro passado do debate do programa super manhã com Geraldo Freire: Eduardo Olímpio Cotias Cavalcanti viveu 13 anos nos Estados Unidos e estava há menos de uma semana na casa dos pais. No exterior, o filho adotivo do bispo Robinson Cavalcanti teve passagens pela polícia por conta de vários crimes. Há dois anos ele passou a fazer parte de uma das  maiores gangues de imigrantes, conhecida como Mara Salvatrucha. A organização criminosa é conhecida pelo controle do tráfico de drogas em Los Angeles e na Flórida. A vizinha e amiga do casal, Lenira Maria da Silva, estava em casa e ouviu a gritaria do religioso e da mulher: A polícia vai investigar a informação de que Eduardo Olímpio Cotias Cavalcanti iria matar além dos pais, as irmãs adotivas e um vizinho. O pastor Miguel Uchoa, da Igreja Anglicana de Piedade, fala sobre a perda de uma pessoa com um legado incomparável: