Trio que matou e esquartejou mulheres usou carne humana em lanches, vendidos em Garanhuns

Da Rádio Jornal
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Publicado em 13/04/2012 às 7:14
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Ao aprofundar a investigação, a polícia descobre novos fatos que impressionam e para muitos são    estarrecedores. Uma das acusadas, a de 25 anos se     chama na verdade Bruna Cristina Oliveira da Silva. Ela era amante de Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, de 50 anos, esquizofrênico e casado com Isabel Cristina Pires da Silveira. A dona de casa, de 50 anos, foi a primeira a confessar o assassinato e a ocultação do cadáver das duas mulheres. No entanto, o primeiro homicídio do trio, em 2008, em Olinda, teve como vítima Jéssica Camila da Silva Pereira, 22 anos. A menina de cinco anos encontrada na residência dos acusados no Jardim Petropólis, em Garanhuns, Agreste pernambucano, é filha dela. Para não levantar suspeitas Bruna assumiu o papel de mãe da criança que ajudou a polícia a elucidar o caso na cidade. Giselly Helena da Silva e Alexandra da Silva Falcão foram atraídas pela promessa de emprego de babá. Os dois corpos foram localizados no quintal da residência nesta sexta (13), equipes retornam ao local em busca de novas provas. Indícios dão conta que uma terceira vítima estava prestes a ser morta pelo homem com a ajuda das duas mulheres. Revoltados, populares saquearam e incendiaram o imóvel no Jardim Petropólis na madrugada desta quinta-feira (12). A polícia militar foi acionada e conseguiu recuperar alguns     eletrodomésticos os suspeitos foram parar na delegacia. Um dos quatro detidos, Cícero Silva, aproveitou a confusão e responsabilizou outros pelo início da bagunça: Jorge Beltrão Negromonte da Silveira escreveu um livro intitulado "Diário de um Esquizofrênico", onde relata os crimes. Antes de fixar moradia em Garanhuns, o trio passou por Jaboatão, Gravatá e na cidade de Conde, no estado da Paraíba. A polícia suspeita que quatro mulheres foram assassinadas e os corpos esquartejados e enterrados. Nádegas, coxas e braços eram cozidos em água e sal e se transformavam em alimento, inclusive para a criança. Em depoimento, Isabel Cristina Pires da Silveira confessou ter rechado com carne humana empadas que eram vendidas na cidade. O trio falou ainda de uma seita chamada "Cartel" e dos rituais de purificação e do ódio as mulheres com muitos filhos. A menina de cinco anos está no Conselho Tutelar de Garanhuns a espera de familiares da mãe biológica. O delegado responsável pelo inquérito, Wesley Fernandes, explica que a criança teve papel fundamental no desfecho do caso: CRIME NARRADO - Um livro de 50 páginas, escrito em folhas de ofício, relata todos os passos dos trio. A narrativa, intitulado "Revelações de um esquizofrênico", assemelhasse a um livro de magia negra, com direito a ilustrações de figuras demoníacas, parte biográfica, sumário e 34 capítulos - tudo registrado, com o desejo de perpetuar o feito brutal. No último dia 28 de março deste ano, Jorge levou o livro impresso (em uma gráfica rápida) ao Cartório do Terceiro Ofício de Notas em Garanhuns, onde registrou o folheto. No livro, Jorge Negromonte revela também o assassinato de uma criança - a Polícia Civil não descarta a possibilidade dessa vítima estar também enterrada na casa. No depoimento eles disseram que na residência existe o quarto do mal. Acreditamos que essa criança que ele fala no livro pode estar enterrada nesse cômodo, disse o delegado Wesley Fernando, à frente do caso. - informações do Portal NE10

CAPÍTULO XXIV O PLANO MACABRO DE DESTRUIR A ADOLESCENTE MALDITA Um dia eu aproveitando que a adolescente do mal não estava, combinei com Bel e com Jéssica um modo de destruí-la, e chegamos a uma conclusão: Matá-la, dividi-la e enterrá-la. Só que cada parte dela em um lugar diferente. Era uma noite de chuva forte, relâmpagos e trovoadas. A criatura do mal estava em um quarto da casa; olho para Bel e para Jéssica com um olhar de que aquela noite seria o momento certo para destruir o mal. "Todo ser humano tem instinto assassino, e tal instinto é liberado em situações como essa. O homem também é o único ser que mata por prazer, mas até o matar por prazer é uma espécie de autoproteção do seu eu...

CAPÍTULO XXVI A DIVIDIDA Vejo aquele corpo no chão, Jéssica desconfia que ainda se encontra com vida, pego uma corda, faço uma forca e coloco no pescoço do corpo, puxo para o banheiro e ligo o chuveiro para todo o sangue escorrer pelo ralo. Ao olhar para o corpo já sem vida da adolescente do mal, sinto um alívio. Pego uma lamina e começo a retirar toda a sua pele, e logo depois à divido. Eu, Bel e Jéssica nos alimentamos com a carne do mal, como se fosse um ritual de purificação, e o resto eu enterro no nosso quintal, cada parte em um lugar diferente...