Polícia monta super esquema para levar os “canibais” de Garanhuns até Rio Doce

Da Rádio Jornal
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Publicado em 19/04/2012 às 7:28
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Do Redator de Plantão Atualizada às 10h10 Os detalhes do super esquema, que levou o trio acusado de matar, esquartejar e comer a carne das mulheres em Garanhuns, Agreste pernambucano, estão sendo mantidos em sigilo, já que o caso causou comoção e revolta inclusive no exterior. Será o reencontro do três envolvidos após a prisão na residência do grupo, no bairro de Jardim Petropólis, na semana passada. O professor de educação física Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, 50 anos, diz ser esquizofrênico. Ele é apontado como o mentor de pelo menos três assassinatos, sendo o primeiro praticado em 2008. » LEIA TAMBÉM Quem comeu salgado com carne humana pode estar com doenças virais, alerta médico As outras acusadas são a companheira de Jorge, Isabel Cristina Silveira, 51, e a amante dele, Bruna Cristina Oliveira Silva, 25. Em depoimento, eles contaram que partes dos corpos eram utilizados na alimentação e no preparo de lanches vendidos em Garanhuns. A polícia quer elucidar o desaparecimento de Jéssica Camila Pereira, 22, mãe de uma menina hoje com cinco anos. O trio confessou ter assassinado a vítima e que a filha, na época bebê, foi criada como se fosse da família. Emanuel Araújo Pereira, pai da jovem sumida acreditava que a garota estivesse presa em algum lugar: Os restos mortais de Giselly Helena da Silva, a Geise, 31 anos e Alexandra da Silva Falcão, 20,  já foram sepultados. A polícia suspeita que o trio tenha feito vítimas em outros municípios, como Jaboatão e Conde, no estado da Paraíba. A criança de cinco anos encontrada com o trio continua em um abrigo em Garanhuns sob tutela da justiça. Emanuel Araújo Pereira, pai de Jéssica quer criar a neta ele manda um recado para as autoridades do judiciário: INVESTIGAÇÃO - A repórter Karoline Fernandes, da Rádio JC/ CBN, acompanhou a movimentação, na manhã desta quinta-feira (19), na antiga casa onde o trio morou, em Olinda. A atual moradora do local fala do sentimento de residir em um local que, possivelmente, foi palco de rituais de canibalismo.