Polícia vai investigar origem da arma utilizada na morte do pai e da filha em Paulista

Da Rádio Jornal
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Publicado em 25/04/2012 às 9:53
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Do Redator de Plantão O corpo do cozinheiro Nilson Nobre de Oliveira Filho, de 30 anos, foi sepultado no Cemitério de Santo Amaro, área central do Recife. Bem perto dali, era enterrada Maria de Lourdes Feitosa Nobre de Oliveira também morta com um tiro de revólver calibre 38. A tragédia em família ocorreu no início da noite da segunda-feira (22), na Rua 79, em Maranguape II, bairro do município do Paulista, Grande Recife. Quem também morava no pequeno imóvel era a irmã gêmea da criança de oito anos e, ao que tudo indica, testemunhou o primeiro disparo. A polícia apurou que o pai atingiu a filha acidentalmente e em seguida num instante de desespero cometeu suicídio. O cozinheiro estava separado da mãe das meninas, Maria Tatiana Feitosa, há um ano e meio, e cuidava sozinho das duas. Uma amiga da família, que não quer se identificar, diz que Nilson Nobre de Oliveira Filho era um cidadão de bem: A escola municipal onde as gêmeas estudavam em Maranguape II suspendeu as aulas nesta terça-feira (24). A polícia já tomou depoimento de familiares, amigos e vizinhos o cozinheiro. O revólver calibre 38 não era registrado e o cozinheiro também possuía autorização para porte. O vigilante Lucas Lopes de Vasconcelos, cunhado da vítima, fala do interesse em ficar com a guarda da outra criança: As mortes estão sendo investigadAs pelo núcleo de Crimes Violentos Letais Intencionais de Paulista. Bastante abalada com a tragédia, a mãe das gêmeas revela que o ex-marido era violento mas um bom pai. Ela reclama que a família do cozinheiro não está permitindo o acesso a menina e que por isso irá lutar na justiça pela guarda. Maria Tatiana da Silva Feitosa, mãe das crianças faz um apelo para quem tem arma guardada em casa: