Funase em Abreu e Lima vive expectativa após operação que investiga práticas de tortura

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 28/04/2012 às 10:00
Leitura:
Do Redator de Plantão da Rádio O Centro de Atendimento Sócio Educativo Case - abriga adolescentes em conflito com a lei e que cumprem medidas sócio educativas.  O espaço conta com 98 vagas mas é ocupado por cerca de 200 jovens de até 18 anos. Nesta sexta-feira (27) foi deflagrada a Operação Cafua nome dado ao local dos colégios onde os alunos eram castigados em outros tempos. Participaram das ações dessa investigação 250 policiais entre civis e militares e 18 promotores de justiça. Os 13 mandados de busca e apreensão foram cumpridos e o material que pode ter sido utilizado em tortura foi apreendido. Quatro agentes socioeducativos acabaram sendo autuados em flagrante delito por porte e posse ilegal de armas e munição. Apenas um foi parar no Cotel, em Abreu e Lima porque tinha em casa munição de uso restrito das forças armadas. A operação teve início com as denúncias de internos do Case sobre a prática rotineira de agressões físicas. Roberto Brayner, promotor de justiça fala da tortura e a relação com os castigos no interior da unidade de Abreu e Lima: A Funase informa que um grupo de agentes socioeducativos havia sido afastado anteriormente a pedido do Ministério Público.  Caso comprovada a prática de tortura, a pena para o agressor no caso dos agentes socioeducativos pode chegar a 10 anos. As visitas no Centro de Atendimento Sócio Educativo em Abreu e Lima ocorrem no horário normal neste domingo (29). Oswaldo Moraes, diretor de operações da Polícia Civil avalia que a Operação Cafua obteve sucesso: