Golpe aplicado por empresas de seguro em Pernambuco chega a R$ 150 milhões

Da Rádio Jornal
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Publicado em 01/11/2012 às 7:38
Do Redator de Plantão Golpe aplicado por empresas clandestinas de seguro de automóveis em Pernambuco chega a R$ 150 milhões. Pelas estimativas da Polícia Federal, cerca de dez mil consumidores no Estado foram lesados desde 2008. Dez seguradoras funcionavam sem autorização da Superintendência de Seguros Privados - Susep - e ofereciam produtos a preços abaixo do mercado. A operação prêmio foi deflagrada nesta quarta-feira (31), com oito presos, entre proprietários e sócios das empresas. As diligências foram realizadas nos municípios de Caruaru, Bezerros e Feira Nova, no Agreste, e Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata. As firmas tiveram as atividades encerradas na Junta Comercial de Pernambuco são elas: Auto Seguro Feira Nova, Auto Serviço Brasil, Auto Pernambuco, Associação do Amigo Caminhoneiro, Estilo Seguro, Seguro de Motorista Autonomos de Bezerros, União dos Caminhoneiros de Pernambuco, Siga Bem com Segurança, Tseguro e Grupo de Amigos Associados de Pernambuco. A investigação começou em março com uma denúncia de um consumidor que se sentiu lesado ao exigir o seguro. O superintendente da polícia federal em Pernambuco, Marlon Jefferson de Almeida, faz um balanço positivo: Os bens dos envolvidos nas seguradoras clandestinas do interior do Estado foram bloqueados pela justiça. Pelo levantamento, eles investiram em Pernambuco, Ceará, paraíba, Sergipe, Rio de Janeiro e São Paulo. Benisio José da Silva Filho é coordenador geral de fiscalização da Superintência de Seguros Privados, a Susep: Para o Procon estadual, as seguradoras cometeram várias irregularidades, entre as quais publicidade enganosa. Os proprietários e sócios das dez empresas clandestinas serão multados entre 30 e 40 mil reais. Outros procedimentos administrativos serão instaurados pelo órgão responsável pelo cumprimento do código de defesa do consumidor. As pessoas lesadas podem também acionar a justiça e exigir o ressarcimento por danos morais. O coordenador-geral do Procon Pernambuco, José Rangel Moreira, fala dos encaminhamentos aplicados ao caso: