Por Ismaela Silva, de Segovia - Espanha
Especial para a Rádio Jornal
Cidadãos de Portugal,Espanha, Italia, Grécia e Bélgica se unem nesta quarta-feira, 14 de novembro, no movimento que eles definem como a primeira greve internacional do século XXI, ou Greve Geral de 24h de duração. Manifestações contra o desemprego e as medidas de austeridade praticadas pelos governos desses países tomam as ruas de dezenas de cidades desde as primeiras horas da manhã.
Na Espanha, os sindicatos falam de um apoio massivo das organizações sociais nesta greve e entre os principais temas dos protestos estão especialmente a revolta da população contra os cortes orçamentários do governo em setores como o da educação, e o desemprego.
Em Segovia, por exemplo, cidade localizada na comunidade autônoma de Castilla y León, a 170 km de Madrid, uma multidão de cerca de mil pessoas se reuniuem frente ao Acueducto romano, monumento símbolo da cidade, no início da manhã, e seguiu em uma manifestação a favor da educação pública até a delegação do governo na cidade e em seguida até sede do banco Caja Segovia, como símbolo de sua queixa também contra as altas taxas de impostos cobrados pela instituição. Somente em Segovia, a situação piorou muito desde a última greve geral do país, realizada em 2010, quando começou a crise econômica. Aqui a taxa de desempregou só aumentou e já passa dos 12.000 desempregados, entre uma população de pouco mais de 56 mil habitantes.
Apesar da grande adesão, durante toda a manhã os protestos na cidade foram pacíficos. Não deixamos passar niguém que quisesse entrar no banco, foi tudo pacífico, por isso a policía não pode fazer nada, a única coisa que fizeram foi ficar nas portas para que não chegássemos aonde estavam os funcionarios, mas nós nem tentamos entrar, para evitar acidentes, conta a estudante Katrina Espinar Herranz, uma das manifestantes. O mesmo clima pacífico não houveem outras cidades, como a capital Madrid, ondehouvedetidos e feridos. Em toda a Espanha o número de pessoas detidas já chegava a 117 até as 18:30 (horario local).
Além das manifestações públicas ao largo do dia o cenário da greve geral é de lojas fechadas, instituições públicas que não funcionaram e houve inclusive uma mobilização contra o consumo, promovida pela instituição FACUA Consumidores em Ação, que orienta a população a reduzir todo o tipo de consumo ao mínimo nestedia, para converter este 14 de novembro em uma greve total.
Até o fim do dia, novas mobilizações públicas seguem tomando as ruas segovianas, espanholas e europeias. Em Segovia, a manifestação geral começa as 19h (horario local que equivale as 15 do Recife), foi convocada pela Plataforma Unitária Contra a Crise Cumbre Social de Segovia e espera reunir ainda mais gente em um novo protesto pacífico contra as medidas de austeridade do governo e os efeitos da crise.
Leia também: Estudantes espanhóis convocam greve de três dias contra cortes do governo na educação
Cidadãos de Portugal,Espanha, Italia, Grécia e Bélgica se unem nesta quarta-feira, 14 de novembro, no movimento que eles definem como a primeira greve internacional do século XXI, ou Greve Geral de 24h de duração. Manifestações contra o desemprego e as medidas de austeridade praticadas pelos governos desses países tomam as ruas de dezenas de cidades desde as primeiras horas da manhã.
Na Espanha, os sindicatos falam de um apoio massivo das organizações sociais nesta greve e entre os principais temas dos protestos estão especialmente a revolta da população contra os cortes orçamentários do governo em setores como o da educação, e o desemprego.
Em Segovia, por exemplo, cidade localizada na comunidade autônoma de Castilla y León, a 170 km de Madrid, uma multidão de cerca de mil pessoas se reuniuem frente ao Acueducto romano, monumento símbolo da cidade, no início da manhã, e seguiu em uma manifestação a favor da educação pública até a delegação do governo na cidade e em seguida até sede do banco Caja Segovia, como símbolo de sua queixa também contra as altas taxas de impostos cobrados pela instituição. Somente em Segovia, a situação piorou muito desde a última greve geral do país, realizada em 2010, quando começou a crise econômica. Aqui a taxa de desempregou só aumentou e já passa dos 12.000 desempregados, entre uma população de pouco mais de 56 mil habitantes.
Apesar da grande adesão, durante toda a manhã os protestos na cidade foram pacíficos. Não deixamos passar niguém que quisesse entrar no banco, foi tudo pacífico, por isso a policía não pode fazer nada, a única coisa que fizeram foi ficar nas portas para que não chegássemos aonde estavam os funcionarios, mas nós nem tentamos entrar, para evitar acidentes, conta a estudante Katrina Espinar Herranz, uma das manifestantes. O mesmo clima pacífico não houveem outras cidades, como a capital Madrid, ondehouvedetidos e feridos. Em toda a Espanha o número de pessoas detidas já chegava a 117 até as 18:30 (horario local).
Além das manifestações públicas ao largo do dia o cenário da greve geral é de lojas fechadas, instituições públicas que não funcionaram e houve inclusive uma mobilização contra o consumo, promovida pela instituição FACUA Consumidores em Ação, que orienta a população a reduzir todo o tipo de consumo ao mínimo nestedia, para converter este 14 de novembro em uma greve total.
Até o fim do dia, novas mobilizações públicas seguem tomando as ruas segovianas, espanholas e europeias. Em Segovia, a manifestação geral começa as 19h (horario local que equivale as 15 do Recife), foi convocada pela Plataforma Unitária Contra a Crise Cumbre Social de Segovia e espera reunir ainda mais gente em um novo protesto pacífico contra as medidas de austeridade do governo e os efeitos da crise.
Leia também: Estudantes espanhóis convocam greve de três dias contra cortes do governo na educação