IML aponta que afogamento foi a causa da morte de jornalista goiano, em praia no Cabo

Da Rádio Jornal
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Publicado em 19/11/2012 às 16:42
Da Rádio Jornal A polícia ainda não tem pistas sobre a causa da morte do jornalista goiano Lucas Cardoso Fortuna, de 28 anos, cujo corpo foi encontrado na manhã desse domingo (18), entre as praias de Calhetas e Gaibu, no Cabo de Santo Agostinho, distante 40 km do Recife. A perícia do Instituto de Medicina Legal tenta identificar se o rapaz morreu em decorrência de afogamento ou se foi vítima de violência. O laudo preliminar aponta pelo menos dois golpes de faca e sinais de espancamento. O jovem estava em Pernambuco para arbitrar no 10º Campeonto de Voleibol Sentado, competição voltada para cadeirantes. Ele ficaria até próxima terça-feira no estado. Lucas Fortuna também era ativista de direitos humanos e diversidade sexual. Para o integrante da ONG Leões do Norte, que defende direitos humanos voltados aos homossexuais, Luciano Freitas, há indícios de crime de ódio. Ele contou que há três meses, outro jovem homossexual foi morto na praia de Gaibu, nas mesmas circunstâncias. A prefeitura do Cabo de Santo Agostinho e a Federação de Voleibol do Estado de Pernambuco informaram que vão prestar apoio no traslado do corpo do jornalista até o estado de Goiás. Na manhã desta segunda-feira (19), o pai do rapaz, Avelino Fortuna, esteve no IML e conversou com jornalistas. Ele comentou sobre a possibilidade de o assassinato do filho estar ligado a crime de homofobia. Ouça na reportagem de Karoline Fernandes, da Rádio JC / CBN, abaixo