Polícia conclui investigações sobre morte de jornalista goiano em praia de PE

Da Rádio Jornal
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Publicado em 06/12/2012 às 15:31
Da Rádio Jornal Depois de um mês de investigações o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, DHPP, apontou que a morte do jornalísta goiano Lucas Fortuna, na praia de Gaibú, Litoral Sul de Pernambuco foi um latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. A equipe da Polícia Civil do estado, trabalhou 17 dias e chegou aos criminosos através de imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos frequentados pelo jornalísta. A ação prévia de Félipe Maurício da Silva Livino de 20 anos e Leonardo Manoel da Silva, de 18, foi toda registrada. Em depoimento os suspeitos confessaram o assassinato. De acordo com perícias realizadas na cena do crime, antes, Felipe teve relações com a vítima que em seguida foi espancada e arremessada de uma altura de 10 metros no mar. Ele teria sido jogado ainda vivo, os cortes teriam sido causados pelo impacto nas pedras e causa da morte, apontada pelo Instituto de Medicina Legal, foi afogamento. Para a polícia a hipótese de crime de ódio motivada por homofobia foi descartada já que houve relação sexual e a tentativa de furto dos pertences de Lucas no quarto do hotel. Os suspeitos só não conseguiram entrar no quarto porque um funcionário da pousada não deixou. As investigações apontaram que os jovens que cometeram o latrocínio, tinham um histórico de roubos de celulares na praia. Eles foram capturados no município de Escada, onde viviam, na Zona da Mata pernambucana. A Delegada do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, Gleide Ângelo esteve a frente do caso e detalha a ação da dupla criminosa. Ouça a entrevista na reportagem de Rafael Carneiro, da Rádio Jornal