Família corre para evitar que brasileira morta em Portugal seja enterrada como indigente

Da Rádio Jornal
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Publicado em 21/01/2013 às 7:28
Do Redator de Plantão petrolina_inter Família em Petrolina tem 15 dias para evitar que brasileira encontrada com sinais de violência seja enterrada como indigente em Portugal. Maria Aparecida Souza Lima trocou o emprego de supervisora de uma fábrica de refrigerantes por uma vida melhor. Na Europa há seis anos, a pernambucana morava com duas amigas na cidade de Leiria, com cerca de 42 mil habitantes. Com 48 anos, a brasileira de Petrolina trabalhava como empregada doméstica e babá. » Leia tambémPernambucana é achada morta em Portugal e família só é avisada 12 dias depois O corpo com sinais de enforcamento e hematomas foi encontrado em um hotel em faro, a 382 quilômetros de distância de casa. A morte ocorreu no dia 04 de janeiro, mas a família no Sertão pernambucano só foi informada no dia 16. Os familiares suspeitam que um português, que seria namorado da brasileira, seja o autor do crime. A sobrinha de Maria Aparecida, a corretora Irene dos Santos, afirma que a polícia estrangeira não colabora: O custo do translado do corpo de Maria Aparecida Souza Lima de Portugal para Petrolina custa cerca de R$ 15 mil. Os familiares da pernambucana entraram em contato com o Itamaraty, mas não obtiveram ajuda financeira. A Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos informa que vai prestar assistência aos parentes da brasileira. A corretora Irene dos Santos, sobrinha de Maria Aparecida, afirma que existem poucas alternativas: