Da Rádio Jornal
![munguza_interna](https://img2.ne10.uol.com.br/radiojornal/imagens/noticia/2013/02/munguza_interna.jpg)
Pelas ladeiras do Sítio Histórico de Olinda, o cenário já começou a se normalizar. Na manhã desta quarta-feira (13), muitos foliões arrumavam as malas para deixar as casas que foram os quarteis generais da folia, nestes quatro dias. Mas, no Alto da Sé, a despedida do Carnaval olindense aconteceu com a presença de centenas de foliões, na concentração do Bacalhau do Batata, tradição da quarta-feira de cinzas. A troça foi criada pelo garçon Isaías Pereira, em 1962, com a ideia de aproveitar o Carnaval, já que o "Batata", como era chamado, não tirava uma folguinha durante o reinado de mono. A tradição de mais de 50 anos passa de geração para geração, ccomo explica a presidente e sobrinha do velho batata, Fátima Araújo.
![estandarte-bacalhau](https://img2.ne10.uol.com.br/radiojornal/imagens/noticia/2013/02/estandarte-bacalhau.jpg)
Mas antes da concentração do Bacalhau, uma turma que já virou tradição no Alto da Sé animou os foliões. O Munguzá de Zuza Miranda e Thais distribiu mais de dez panelões desta receita feita à base de milho. A refeição levantou o astral do casal de colombina e arlequim, que tinha acabado de chegar do arrastão do frevo, no Recife Antigo.
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O Munguzá de Zuza Miranda e Thais desfila há 18 anos, e é conhecido também pela corrida dos monstros. A disputa reúne foliões resistentes e que exageraram um pouquinho na bebida. O presidente do bloco do Munguzá, Zuza Miranda, diz que as monstrinhas também não ficam de fora.
Saiba mais na reportagem de Karoline Fernandes, da
Rádio JC / CBN