Segurança particular de ônibus é discutida após torcedor ser baleado antes de jogo

Da Rádio Jornal
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Publicado em 18/02/2013 às 18:16
Da Rádio Jornal Depois do incidente de sábado em que um segurança de um ônibus da empresa Globo atirou em um torcedor do Náutico, várias questionamentos vem sendo feitos sobre a utilização de escoltas particulares de coletivos em dias de jogos de futebol. Na ocasião, um ônibus que fazia a linha Guabiraba-Derby passava na Avenida Rosa e Silva, com torcedores da torcida organizada do Sport, quando foi apedrejado por alvirrubros. Na oportunidade, um agente de apoio do veiculo desceu e efetuou dois disparos contra um torcedor do Náutico, Lucas de Freitas Lyra. A Secretaria de Defesa Social está apurando o caso. Há a hipótese de os homens pertencerem a uma milícia. Se for confirmado, o proprietario da empresa em questão pode ser preso por manter, organizar ou custear organização de crime paramilitar. É o que está prescrito no artigo 288 do Código Penal. De acordo com a assessoria de imprensa do Grande Recife Consórcio, nenhuma organização de transporte tem direito de contrtar empresas de segurança, já que isso deve ser feito por autoridades públicas. A reportagem entrou em contato com a empresa Globo, porém não obteve respostas. Ainda neste fim de semana, outros tipos de vandalismo voltaram a acontecer nas linhas de ônibus. Mais detalhes na matéria de Marcelo Barreto, especial para a Rádio Jornal