Decisão sobre paralisação dos metrôs no Recife depende da volta de vigilantes

Da Rádio Jornal
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Publicado em 28/02/2013 às 15:49
Da Rádio Jornal A Polícia Federal em Pernambuco, apresentou nesta quinta-feira (28) na sede da Superintendência Regional, no bairro do Recife, área central da capital, os detalhes da Operação Platão. A ação contou com a participação de 40 agentes federais que atuaram na prisão de 23 policiais ferroviários federais nesta quarta-feira (27). O foco se concentrou inicialmente na estação do metrô da Mangueira, na Zona Sul do Recife, local onde ficam alocadas as armas. Resultando na apreensão de 13 coletes balísticos, 27 revólveres, espingardas, algemas e veículos caracterizados do órgão. Do total de presos, 20 foram autuados em flagrante por porte ilegal de armas e outros 3 por usurpação de função pública. Depois do pagamento de fiança no valor de um salário mínimo, todos foram liberados. Com os desdobramentos da polêmica, assutados, os funcionários do Metrorec afirmaram que podem paralizar a operação por falta de segurança.  A decisão sai de uma reunião entre representantes do Sindicato dos Policiais Ferroviários Federais e dos Metroviários. O encontro ocorreu na sede da Companhia de Trens Urbanos, (CBTU), em Areias, na Zona Oeste do Recife. Os metroviários ainda vão convocar uma assembleia para votar sobre a greve, mas devem seguir a decisão dos assistentes de segurança. "Se eles pararem, ficamos em situação complicada em relação à segurança. A empresa (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) diz que aumentou o efetivo de terceirizadas. O problema é que eles não fazem primeiros socorros, não atuam no caso de trens quebrarem ou na prevenção de incêndios, por exemplo", afirma o diretor de Imprensa do sindicato, Diogo Morais. Saiba mais na reportagem de Rafael Carneiro, da Rádio Jornal