Prefeito do Paulista admite que obras suspensas vinham com atrasos na gestão passada

Da Rádio Jornal
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Publicado em 01/03/2013 às 8:50
Da Rádio Jornal Quase 30 obras foram suspensas na cidade do Paulista, no Grande Recife. As principais alegações da prefeitura para a paralisação desses contratos são pendências em contrapartidas e reajustes destes convênios com o Governo Federal, que foram firmados na administração anterior. As contrapartidas são uma parte equivalente a 5% do recurso repassado pela união, que a prefeitura é obrigada a desembolsar. Obras como a reurbanização da orla, construção de casas populares, revestimento de canais e conteção de encostas são algumas das intervenções paralisadas. Alguns destes serviços estão desde 2006 sem conclusão. O prefeito da cidade do Paulista, Júnior Matuto, afirmou que as obras já vinham devagar e que o cálculo do montante da dívida é um valor em torno de R$ 28 milhões. A maioria dessas intervenções faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento, PAC. O prefeito Júnior Matuto disse ainda que, junto com os ministérios da Integração Nacional e das Cidades, vão ser decididas quais obras têm viabilidade. Um estudo nas planilhas de custos está sendo feito. Mesmo tendo sido suspensas, algumas obras devem ser retomadas. Sobre a obra da orla da praia Janga, a CPRH enviou a nossa reportagem uma cópia do indeferimento ambiental, que proíbe a continuidade, emitido em junho de 2012. Entre os motivos estão: o fim da validade da autorização, que venceu em 2011, e que nenhuma obra foi realizada durante a vigência da mesma. Saiba mais na reportagem de Karoline Albuquerque, especial para a Rádio Jornal