Da Rádio JC / CBN
Esta quarta-feira (13) ficará na história da Igreja Católica. O 226º Papa, seguindo a sucessão de Pedro, o primeiro pontícife, foi eleito depois de dois dias de conclave e da renúncia de Bento XVI.
Os 115 cardeais surpreenderam todo mundo e votaram, dentro da Capela Sistina, no Vaticano, no jesuíta argentino Jorge Mario Bergoglio, 76 anos. O até então arcebispo de Buenos Aires, agora Papa, adotou o nome de Francisco I, provavelmente em homenagem a São Francisco de Assis.
Durante a apresentação, na sacada do prédio, Francisco I quebrou o protocolo, se curvou para os milhares de fiéis na Praça de São Pedro, pediu que todos silenciassem e fizessem orações para ele antes de abençoar a todos. No final, disse que ia rezar para Nossa Senhora, pedindo intercessão.
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Conhecido por ser extramamente humilde e defensor dos pobres (andava apenas de ônibus e cozinhava o que comia), o novo pontífice é concervador, contra o casamento gay, eutanásia e aborto. Ele era considerado um inimigo da presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, que apontou a posição de Bergoglio sobre a união gay como medieval.
Saiba como a Confederação dos Bispos do Brasil (CNBB) repercutiu a escolha do novo Papa. Abaixo, com Romoaldo de Souza, correspondente da
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Ouça mais detalhes sobre o final do conclave, depois de dois dias de votação dos 115 cardeais dentro da Capela Sistina, no Vaticano.