Cremepe denuncia caos nas maternidades e hospitais da rede pública de saúde

Da Rádio Jornal
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Publicado em 16/07/2013 às 9:03
Da Rádio Jornal coletiva Unidades de Tratamento Intensivo (UTIS) superlotadas, falta de material básico e sala de triagem com pacientes internados foram apenas alguns dos problemas apresentados  pelo Conselho Regional de Medicina e Sindicato dos Médicos de Pernambuco durante coletiva à imprensa. Por fotos, a fiscalização também mostrou a falta de infraestrutura nas maternidades de grandes hospitais do Recife. As unidades visitadas foram o Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP) e os hospitais Barão de Lucena e Agamenon Magalhães. Na ocasião, o presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto D'Ávila relacionou os problemas à falta de investimentos na saúde. Além das denúncias sobre a situação das maternidades infantis de hospitais da capital pernambucana, os médicos criticaram a Medida Provisória nº 621, que autoriza a contratação de médicos formados no exterior para trabalhar no Brasil e estabelece novos parâmetros para a formação médica, incluindo a prática obrigatória de dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS) para os estudantes de medicina, o que aumenta em dois anos o período do curso. Em nota, a Secretaria de Saúde do estado informou que os hospitais Barão de Lucena e Agamenon Magalhães estão passando por melhoria da estrutura física, além da recomposição do quadro de pessoas. A Secretaria disse ainda que aguarda o relatório da fiscalização para analisar se as recomendações feitas pelas entidades já estão contempladas no plano de obras destas unidades. Já a assessoria de imprensa do IMIP informou que a unidade vai analisar o relatório e responder a todos os questionamentos. Saiba mais na reportagem de Simone Santos, da Rádio JC/ CBN