Do Redator de Plantão
Henrique Maciel, sócio da empresa ao lado da esposa, foi encaminhado para o Cotel // Foto:Bobby Fabisak/JC Imagem
Advogados vão ingressar, nesta segunda-feira (05), com pedido na justiça para que donos da Priples saiam da prisão. O empresário Henrique Maciel Carmo de Lima, de 27 anos, passou o final de semana no Centro de Triagem, Cotel, em Abreu e Lima, Grande Recife.
Já a mulher, Mirele Pacheco de Freitas, acabou sendo encaminhada a Colônia Penal Feminina do Recife, no Engenho do meio, Zona Oeste da cidade. Além da prisão preventiva, a justiça vai adotar outras medidas para auxiliar o trabalho de investigação da Polícia Civil.
Eles são acusados de crime contra a economia popular e formação de esquema de pirâmide financeira. A Priples foi criada em abril deste ano e conta com cerca de 210 mil usuários cadastrados no site.
Nas redes sociais, a informação é de que a empresa trabalha com marketing multinível, através da divulgação de anúncios. Em alguns casos, os lucros seriam de 60% por mês a partir do valor investido feito pelo associado.
A polícia diz que o patrimônio do casal e dos outros sócios da Priples chega a R$ 70 milhões. O inquérito foi instaurado em maio com base nas reclamações de não pagamento do dinheiro prometido.
No mês passado, dezenas de divulgadores protestaram na sede da empresa, em Jaboatão dos Guararapes, para denunciar o calote. Vitor Emanoel Queiroz Farias é um dos lesados pelo esquema que no final das contas é prejuízo certo:
A polícia apreendeu dólares e carros de luxo na casa do casal // Foto:Bobby Fabisak/JC Imagem
Com o casal Henrique Maciel Carmo de Lima e Mirele Pacheco de Freitas a polícia apreendeu três carros de luxo, entre os quais um Camaro. Também foram encontrados US$ 300 mil em espécie e documentos confidenciais da empresa.
O advogado do casal diz que os dois são réus primários e não vão dificultar as investigações da polícia. Fernando Lacerda estranha a prisão preventiva ele pretende levar as últimas instâncias a defesa dos clientes:
O endereço eletrônico da Priples será retirado da internet nas próximas horas. As medidas judiciais contra a empresa foram tomadas pela juíza Sandra Beltrão, da 9ª Vara Criminal da Capital.
A polícia solicitou a indisponibilidade do patrimônio líquido e a quebra do sigilo bancário dos acusados. Outros detalhes da investigação serão apresentados logo mais, as dez da manhã, na sede da corporação, na Rua da União, na Boa Vista, área central do Recife.
O delegado responsável pelo caso acredita que as pessoas lesadas podem ter o dinheiro ressarcido. Carlos Couto afirma que todos os procedimentos da autoridade policial são baseados em ordens judiciais:
Henrique Maciel, sócio da empresa ao lado da esposa, foi encaminhado para o Cotel // Foto:Bobby Fabisak/JC Imagem
Advogados vão ingressar, nesta segunda-feira (05), com pedido na justiça para que donos da Priples saiam da prisão. O empresário Henrique Maciel Carmo de Lima, de 27 anos, passou o final de semana no Centro de Triagem, Cotel, em Abreu e Lima, Grande Recife.
Já a mulher, Mirele Pacheco de Freitas, acabou sendo encaminhada a Colônia Penal Feminina do Recife, no Engenho do meio, Zona Oeste da cidade. Além da prisão preventiva, a justiça vai adotar outras medidas para auxiliar o trabalho de investigação da Polícia Civil.
Eles são acusados de crime contra a economia popular e formação de esquema de pirâmide financeira. A Priples foi criada em abril deste ano e conta com cerca de 210 mil usuários cadastrados no site.
Nas redes sociais, a informação é de que a empresa trabalha com marketing multinível, através da divulgação de anúncios. Em alguns casos, os lucros seriam de 60% por mês a partir do valor investido feito pelo associado.
A polícia diz que o patrimônio do casal e dos outros sócios da Priples chega a R$ 70 milhões. O inquérito foi instaurado em maio com base nas reclamações de não pagamento do dinheiro prometido.
No mês passado, dezenas de divulgadores protestaram na sede da empresa, em Jaboatão dos Guararapes, para denunciar o calote. Vitor Emanoel Queiroz Farias é um dos lesados pelo esquema que no final das contas é prejuízo certo:
A polícia apreendeu dólares e carros de luxo na casa do casal // Foto:Bobby Fabisak/JC Imagem
Com o casal Henrique Maciel Carmo de Lima e Mirele Pacheco de Freitas a polícia apreendeu três carros de luxo, entre os quais um Camaro. Também foram encontrados US$ 300 mil em espécie e documentos confidenciais da empresa.
O advogado do casal diz que os dois são réus primários e não vão dificultar as investigações da polícia. Fernando Lacerda estranha a prisão preventiva ele pretende levar as últimas instâncias a defesa dos clientes:
O endereço eletrônico da Priples será retirado da internet nas próximas horas. As medidas judiciais contra a empresa foram tomadas pela juíza Sandra Beltrão, da 9ª Vara Criminal da Capital.
A polícia solicitou a indisponibilidade do patrimônio líquido e a quebra do sigilo bancário dos acusados. Outros detalhes da investigação serão apresentados logo mais, as dez da manhã, na sede da corporação, na Rua da União, na Boa Vista, área central do Recife.
O delegado responsável pelo caso acredita que as pessoas lesadas podem ter o dinheiro ressarcido. Carlos Couto afirma que todos os procedimentos da autoridade policial são baseados em ordens judiciais: