Após passeata, policiais, bombeiros e agentes reclamam do governo estadual

Da Rádio Jornal
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Publicado em 16/08/2013 às 8:47
Do Redator de Plantão Foto: Diego Nigro / JC Imagem Após passeata, policiais, bombeiros e agentes penitenciários reclamam do governo estadual, prometem novos atos mas descartam greve. A caminhada, na tarde desta quinta-feira (15), contou com a presença de cerca de 2.500 pessoas, segundo os organizadores. Eles saíram da Praça do Derby e foram até o Centro de Convenções em Olinda, sede provisória do governo estadual. O trânsito na Avenida Agamenon Magalhães ficou congestionado e os motoristas tiveram quer ter paciência dobrada. A marcha teve como bandeira principal a defesa pela PEC 300, que define o piso salarial nacional dos PMs e bombeiros. A princípio, a referência seria o salário pago no Distrito Federal, mas agora a idéia é criar uma lei federal assim que for aprovada. Neste momento, a proposta aguarda ser colocada em pauta para segunda votação na Câmara dos Deputados, em Brasília. Ainda na concentração, o sargento Leandro falava do excesso de trabalho para garantir um fim de mês menos apertado no bolso: Além dos trabalhadores da segurança pública, a caminhada teve ainda o reforço de dois deputados federais e dois estaduais. Uma comissão representando os manifestantes foi recebida pelo secretário-executivo da Casa Civil, Marcelo Canuto. Os policiais militares, civis, bombeiros e agentes penitenciários apresentaram uma pauta específica. A associação dos cabos e soldados lembra que Pernambuco é o 12º lugar no ranking dos salários. A instituição reivindica melhores condições de trabalho nos batalhões, sobretudo no interior do estado. Renilson oliveira, coordenador da entidade de classe destaca a união dos trabalhadores de várias fardas: Os policiais civis reclamam que o governo do estado não cumpriu o acordo da campanha salarial de dois mil e doze. Cláudio marinho, presidente do sindicato que representa a categoria afirma que todos vão ficar atentos: O representante do governo do Estado diz que o poder público sempre esteve aberto ao diálogo com os servidores. Marcelo Canuto, secretário executivo da Casa Civil, afirma que a questão salarial é um ponto superado: