Mesmo com visitas, o clima no Centro de Atendimento Sócio Educativo da Funase em Abreu e Lima pós motim ainda é tenso. A unidade tem 98 vagas, mas atualmente abriga cerca de 300 jovens em conflito com a lei.
Nos últimos dias, o local tem sido palco de conflitos com destruição de patrimônio público e internos feridos. No chamado Case, ficam os adolescentes infratores entre 15 e 17 anos cumprindo medidas sócio educativas.
O clima entre os familiares e outros visitantes antes da entrada na manhã desse domingo (1º) era de expectativa e apreensão. Na noite anterior, o Batalhão de Choque da Polícia Militar ocupou as dez alas para conter a confusão generalizada.
Grupos rivais se enfrentaram na hora do jantar e o princípio de incêndio foi contido pelo corpo de bombeiros. O secretário estadual da criança e adolescente Pedro Eurico afirma que o tumulto do sábado foi causado pelos internos:
Por conta da destruição, um grupo de internos teve que ser transferido para o centro de reeducação da PM, também em Paratibe. De acordo com a Funase, as celas da ala cinco da unidade devem ser liberadas na manhã desta segunda-feira (02).
O Case de Abreu e Lima também tem ocorrências de maus tratos envolvendo os profissionais que atuam na segurança. Seis internos acusados de iniciar o motim foram autuados na gerência de polícia da criança e do adolescente.
Sem o menor arrependimento, um deles, Joaz Dias Carneiro, de 18 anos, usa gírias para negar as acusações:
Os infratores menores de idade autuados na GPCA foram transferidos para a Unidade de Atendimento Inicial, Unai, no Recife. Uma sindicância interna foi aberta pela Funase para apurar as responsabilidades do motim da noite do sábado.
O delegado Heraldo Alves, responsável pelo flagrante do caso, fala dos desdobramentos adotados:
Após as visitas do domingo, os familiares tinham informações sobre o clima tenso na unidade da Funase de Abreu e Lima. Entre os depoimentos, a disputa de facções pelo controle do espaço físico, o consumo de drogas e os maus tratos.
Temerosos por represálias, os parentes dos adolescentes optam por falar mas sob o manto do anonimato. Durante a ocupação da PM no Case, várias mães protestaram confiram agora o desabafo emocionado de uma delas:
Os responsáveis pela segurança da unidade da Funase de Abreu e Lima são agentes de desenvolvimento social, os ADS´s. Eles reclamam do quadro reduzido, das condições de trabalho e da agressividade dos internos.
Um dos trabalhadores que não quer ser identificado traz agora o relato de quem viu de perto a confusão. O agente de desenvolvimento social afirma que o motim foi planejado com o objetivo de levar o caos a toda unidade:
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Internos da Funase de Abreu e Lima organizam princípio de rebelião
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Nos últimos dias, o local tem sido palco de conflitos com destruição de patrimônio público e internos feridos. No chamado Case, ficam os adolescentes infratores entre 15 e 17 anos cumprindo medidas sócio educativas.
O clima entre os familiares e outros visitantes antes da entrada na manhã desse domingo (1º) era de expectativa e apreensão. Na noite anterior, o Batalhão de Choque da Polícia Militar ocupou as dez alas para conter a confusão generalizada.
Grupos rivais se enfrentaram na hora do jantar e o princípio de incêndio foi contido pelo corpo de bombeiros. O secretário estadual da criança e adolescente Pedro Eurico afirma que o tumulto do sábado foi causado pelos internos:
Por conta da destruição, um grupo de internos teve que ser transferido para o centro de reeducação da PM, também em Paratibe. De acordo com a Funase, as celas da ala cinco da unidade devem ser liberadas na manhã desta segunda-feira (02).
O Case de Abreu e Lima também tem ocorrências de maus tratos envolvendo os profissionais que atuam na segurança. Seis internos acusados de iniciar o motim foram autuados na gerência de polícia da criança e do adolescente.
Sem o menor arrependimento, um deles, Joaz Dias Carneiro, de 18 anos, usa gírias para negar as acusações:
Os infratores menores de idade autuados na GPCA foram transferidos para a Unidade de Atendimento Inicial, Unai, no Recife. Uma sindicância interna foi aberta pela Funase para apurar as responsabilidades do motim da noite do sábado.
O delegado Heraldo Alves, responsável pelo flagrante do caso, fala dos desdobramentos adotados:
Após as visitas do domingo, os familiares tinham informações sobre o clima tenso na unidade da Funase de Abreu e Lima. Entre os depoimentos, a disputa de facções pelo controle do espaço físico, o consumo de drogas e os maus tratos.
Temerosos por represálias, os parentes dos adolescentes optam por falar mas sob o manto do anonimato. Durante a ocupação da PM no Case, várias mães protestaram confiram agora o desabafo emocionado de uma delas:
Os responsáveis pela segurança da unidade da Funase de Abreu e Lima são agentes de desenvolvimento social, os ADS´s. Eles reclamam do quadro reduzido, das condições de trabalho e da agressividade dos internos.
Um dos trabalhadores que não quer ser identificado traz agora o relato de quem viu de perto a confusão. O agente de desenvolvimento social afirma que o motim foi planejado com o objetivo de levar o caos a toda unidade:
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