Guilherme Uchôa recua da censura que havia imposto à imprensa pernambucana

Da Rádio Jornal
Publicado em 05/09/2013 às 8:05


Da Redação Depois da pressão da sociedade e da imprensa o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Guilherme Uchôa, do PDT, retirou a ação na justiça que impedia o Sistema Jornal do Commercio de Comunicação e outros veículos pernambucanos de citar o nome dele em reportagens sobre um caso de adoção ilegal. O deputado é pai da advogada Giovana Uchoa, suspeita de ter praticado tráfico de influência para agilizar a guarda provisória a um casal que sequer estava inscrito no cadastro nacional de adoção. Em pronunciamento na sessão plenária dessa quarta-feira (04), o parlamentar disse que a ação foi uma iniciativa de seu advogado. Saiba mais sobre o caso na reportagem de Clarissa Siqueira: Na noite do último sábado (31), um oficial do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) entregou aos veículos de comunicação uma decisão da justiça que proibia os jornais de citar o nome do deputado. A ação foi duramente criticada por órgãos como a Ordem dos Advogados do Brasil secção Pernambuco e o Sindicato dos Jornalistas do Estado. ADOÇÃO ILEGAL Foto: Portal NE10 Promotora do caso da adoção ilegal do bebê em Olinda vai prestar depoimento, nesta sexta-feira (06), na Corregedoria do Tribunal de Justiça. A juíza Andrea Calado está sendo investigada por conta da concessão da guarda concedida ao casal formado por um americano e uma brasileira. Eles não faziam parte da lista do cadastro nacional procedimento obrigatório para quem quer ampliar a família. O depoimento de Henriqueta de Belli, do Ministério Público, está marcado para esta sexta, na sede do TJPE, no Fórum Joana Bezerra. A promotora vai apresentar indícios de irregularidades praticadas inclusive tráfico de influência. Na tarde desta quarta (04), a criança de um ano deixou o abrigo em Olinda nos braços de um outro casal escolhido pela justiça. Uma equipe técnica do tribunal vai acompanhar o estágio de convivência da família no período de 30 dias. Henriqueta de Belli, promotora da infância da criança e da juventude de Olinda fala da situação da advogada filha de um político influente: De acordo com as leis brasileiras, qualquer pessoa acima dos 18 anos - independente de estado civil - pode adotar. A psicóloga Eneri Albuquerque, integrante do Grupo de Estudos e Apoio a Adoção(Gead) Recife, explica as primeiras etapas:

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