Pai que matou o filho de 11 anos por acidente pode responder por porte ilegal de armas

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 05/09/2013 às 8:41
Do Redator de Plantão ferreios Mãe do menino não acompanhou o sepultamento por conta de uma crise nervosa
Foto: Guga Matos/ JC Imagem O corpo de Ronaldo da Cruz Silva foi sepultado na tarde desta quarta-feira (04) no cemitério da cidade de Ferreiros, na zona da mata norte de Pernambuco. Após ser atingido no tórax ele chegou a ser socorrido por familiares até o hospital de Timbaúba. O disparo do revólver calibre 38 foi efetuado pelo pai da vítima, o comerciante Josinaldo Araújo da Silva, de 36 anos. O garoto, que ajudava os pais na feira vendendo inhame e macaxeira, era sonâmbulo e andava pela casa. A família já tinha sido assaltada duas vezes, numa delas uma das pessoas foi levada para um canavial. De acordo com a polícia, a arma utilizada na tragédia foi adquirida numa feira livre em Campina Grande na Paraiba há cinco anos. Numa entrevista à TV Jornal, o comerciante Josinaldo Araújo da Silva não esconde a dor da perda: A mãe do menino, Débora Maria da Cruz não acompanhou o sepultamento por conta de uma crise nervosa. A cidade parou para dar o último adeus a Ronaldo da Cruz Silva, Dado como era conhecido pelos mais próximos. Além dos pais, outras três pessoas prestaram depoimento na delegacia do município de Ferreiros. Quanto ao homicídio, o pai da vítima vai responder por por crime putativo, quando o indivíduo imagina estar em legítima defesa, mas não existe nada. Josinaldo Araújo da Silva será enquadrado ainda por porte ilegal de arma, já que o revólver não tinha registro. Alexandre Gadelha, comissário da delegacia de Ferreiros explica que o comerciante agiu por impulso: