Manifestantes detidos nos protestos de 7 de Setembro, no Recife, vão denunciar o caso ao Ministério Público e a OAB

Da Rádio Jornal
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Publicado em 09/09/2013 às 7:20
Da Redação Manifestantes detidos nos protestos de Sete de Setembro, no Centro do Recife, vão denunciar o caso ao Ministério Público e a OAB. O feriado este ano trouxe novidades o tradicional desfile cívico militar mudou de endereço. Cerca de 10 mil pessoas acompanharam o evento na Avenida Mascarenhas de Morais, na Zona Sul da capital. Por outro lado, o esperado protesto de um grupo de ciclistas que iria fazer um passeio sem roupa fracassou. Menos de 15 pessoas participaram do ato na Rua da Aurora, nenhuma delas completamente nua. O clima ficou tenso em dois momentos. O primeiro foi na Estação Shopping do metrô, quando um rapaz foi detido. Horas depois, a passeata dos Black Blocks, na praça do Derby, foi marcada pelo confronto com PMs. Na confusão, policiais militares utilizaram balas de borracha, spray de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo. Em nota oficial, a Secretaria Estadual de Defesa Social revela que todos detidos levados para a delegacia já foram liberados. Na tarde desta segunda (09), os manifestantes levados pela polícia vão falar com a imprensa na sede do DCE da Unicap, na boa Vista. Eles prometem apresentar provas de que as autoridades em segurança pública cometeram excessos. A idéia é denunciar as irregularidades ao Ministério Público, OAB e até a Anistia Internacional. O universitário Rodrigo Dantas, dirigente do Movimento Unidade Vermelha, foi detido na estação do metrô. O manifestante conta a versão de que é vítima de um plano orquestrado para desmoralizar as lideranças dos protestos: A polícia garante que entre os detidos e levados para a delegacia de plantão de santo amaro estavam integrantes do Black Block. O delegado Cleurinaldo de Lima afirma que todas as providências foram tomadas como manda a lei brasileira: Durante o confronto, alguns adolescentes acabaram apreendidos pela Polícia Militar e encaminhados a GPCA. O delegado de plantão, Diógenes Cavalcanti, afirmou que todos maiores e menores foram enquadrados no mesmo delito: