PSB decide entregar todos os cargos que ocupa no Governo Federal

Da Rádio Jornal
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Publicado em 18/09/2013 às 18:23
Da Agência Brasil e da Redação da JC News Fotos: Heudes Régis/JC Imagem Fotos: Heudes Régis/JC Imagem O Partido Socialista Brasileiro (PSB) decidiu, nesta quarta-feira (18), entregar todos os cargos no governo da presidenta Dilma Rousseff. O anúncio foi feito depois de uma reunião da Executiva Nacional do partido, em Brasília. Com exceção do governador do Ceará, Cid Gomes, que se absteve, por não concordar com a opção da sigla, todos os membros da executiva presentes votaram pela saída do PSB do governo. Cid Gomes deixou a reunião sem falar com a imprensa. A intenção de se afastar do governo começou a ser discutida depois de especulações não confirmadas pelo Palácio do Planalto de que a presidenta estaria avaliando dispensar o ministro do PSB. O presidente do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, evitou dizer que a decisão signifique um rompimento com a presidenta Dilma Rousseff, com quem ele vai se encontrar hoje no Palácio Planalto. O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, disse estar tranquilo com a decisão do partido. O objetivo, segundo ele, é que Dilma fique à vontade, com liberdade, para fazer as mudanças que julgar necessárias. Espero poder conversar com ela (Dilma) para agradecer a oportunidade de servir ao Brasil como seu ministro da Integração Nacional, disse Bezerra que aguarda uma reunião com a presidenta. Além do Ministério da Integração Nacional, o PSB ocupa a Secretaria de Portos da Presidência da República, comandada pelo cearense Leônidas Cristino, que não participou da reunião, porque cumpre agenda no Panamá. No segundo escalão do governo a sigla tem as presidências da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), e da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), e três diretorias da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf). O governador Eduardo Campos, em entrevista à JC News, disse que a entrega dos cargos não significa que o PSB vai se tornar um partido da oposição. De acordo com o presidente do PSB, o partido vai apoiar o PT tranquilamente quando as decisões forem convergentes. O repórter Romoaldo de Souza traz informações direto de Brasília: