Do Redator de Plantão
Atualizado às 8h17
Pelo menos 16 jovens foram detidos no protesto da quarta-feira (18). Foto Fabio Jardelino/ NE10
Um grupo de estudantes decidiu fazer uma vigília desde a noite dessa quinta-feira (19) em frente ao presídio Cotel, em Abreu e Lima, para reivindicar soltura do rapaz detido no
ato em defesa do passe livre, feito na quarta (18). Eles passaram a noite da quinta-feira e a madrugada desta sexta (20) em frente ao presídio, reivindicando a imediata soltura de Bruno Torres, diante de várias evidências apresentadas pelos advogados de defesa.
De acordo com a PM, Bruno Torres, de 19 anos, participou do apedrejamento ao posto de recarga do VEM, na Rua da Soledade, no centro do Recife. O universitário do curso de história da Universidade Federal de Pernambuco também foi autuado por corrupção de menores.
A repórter Karoline Fernades traz os detalhes, direto do Cotel:
Ao todo 16 jovens foram detidos pela polícia militar
na noite da quarta-feira no bairro da Boa Vista. Bruno foi o único a não ter a fiança arbitrada e já está no Centro de Triagem Cotel à disposição da justiça.
Polícia deslocou grande efetivo para conter o protesto da quarta
O pedido de relaxamento da prisão impetrado na quinta-feira (19) foi solicitado e depende do parecer do Ministério Público. O rapaz faz parte do grupo Unidade Vermelha e para as instituições o rapaz está sendo perseguido pelo sistema.
A reportagem da
Rádio Jornal conversou com Bruno Torres no momento em que era levado a delegacia:
Os detidos adultos e adolescentes - vão responder a um Termo Circunstanciado de Ocorrência TCO. O delegado de plantão na GPCA Antônio de Campos afirma que adotou a interpretação das leis em vigor:
O protesto coordenado pela Frente de Luta pelo Transporte, que saiu às ruas do Recife na tarde da quarta-feira (18) reivindicava o passe livre e a CPI dos transportes.
A dona de casa Cleide Souza, mãe de um dos detidos foi até a delegacia e conta do susto que tomou:
Consultados pela reportagem da
Rádio Jornal, os advogados acreditam que o universitário será libertado em breve.
Noélia Brito, uma das defensoras de Bruno Torres afirma que o episódio no posto de vem foi uma reação dos manifestantes: