Relatório aponta irregularidades, como comércio informal, nos presídios de Pernambuco

Da Rádio Jornal
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Publicado em 23/09/2013 às 15:43
guga matos Relatório apontou que Pernambuco precisa de 4500 agentes. Atualmente, conta com pouco mais de 1.300 Foto: Guga Matos / JC Imagem Um relatório elaborado pelo Conselho Nacional do Ministério Público mostrou irregularidades no sistema prisional de Pernambuco, como superlotação e falta de estrutura física para presos. O levantamento levou em consideração o panorama apresentado nos presídios Aníbal Bruno, no Recife, e Luiz Gonçalves, em Vitória de Santo Antão, na Mata Sul, além da penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, no Agreste. De acordo com o promotor de execução penal do Ministério Público de Pernambuco e membro sub-relator da Comissão Nacional Jurista para reforma da lei de execução penal, Marcellus Ugiete, o Estado precisa de 4500 agentes, mas atualmente só conta com pouco mais de 1.300. O relatório ainda apontou que, em Caruaru, existe uma autogestão, com direito a comercio informal dentro da unidade. O texto do levantamento feito pelo conselho ainda diz que, no local funcionam barbeiros, cabeleireiro e tatuadores, todos utilizando instrumentos cortantes. O repórter Thiago Graff conversou com o sub-relator da comissão, que detalha a situação dos presídios: A Secretaria Executiva de Ressocialização do Estado foi procurada pela reportagem, mas, até o fechamento da matéria, não havia se posicionado sobre a situação.