Do Redator de Plantão
Atualizado às 9h44
Presidente estadual do PT, deputado federal Pedro Eugênio. Foto: JC Imagem
Os petistas vão anunciam nesta segunda-feira (21) ao governador Eduardo Campos a saída do partido do palanque socialista, em uma resposta aos movimentos do presidenciável Eduardo Campos (PSB). A missão de comunicar a ruptura é do presidente estadual da legenda, o deputado federal Pedro Eugênio.
A decisão foi tomada neste domingo (20), em encontro onde mais uma vez os grupos saíram trocando farpas. Os petistas ligados ao ex-prefeito do recife João da Costa e da deputada estadual Teresa Leitão reclamaram da falta de diálogo.
Sobre a retirada do PT do governo socialista, Pedro Eugênio conversou com o comunicador André Luiz Cabral, no programa
Supermanhã desta segunda-feira (21) e alegou que houve diálogo dentro do partido e tudo foi decidido no domingo. Ele explica que em Pernambuco a situação do PT é mais delicada. "Nosso estado tem um governador candidato, por isso o PT tem que ter a presença forte do comando nacional. Não é intervenção", disse.
Ouça aqui a entrevista completa:
O afastamento do PT com o PSB tem reflexos no governo do estado e nas prefeituras do Recife e do Paulista. Nos bastidores, a informação é de que a saída do palanque socialista deve ser feita de forma diplomática.
O grupo de João da Costa e de Teresa Leitão defendia a criação de uma comissão para discutir a debandada petista. A deputada estadual, que é candidata a presidente da legenda em Pernambuco, diz que o impasse preocupa:
A ruptura do PT com o PSB significa uma vitória do grupo liderado pelo senador Humberto Costa e o deputado federal João Paulo. O presidente estadual do partido dos trabalhadores, deputado Pedro Eugênio analisa o afastamento: