Ativista defende que testes para produtos que vão ser usados em humanos sejam realizados em pessoas

Da Rádio Jornal
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Publicado em 23/10/2013 às 18:09
cachorros (Foto: Divulgação: Adote um animal resgatado do Instituto Royal) O resgate de cerca de 200 cachorros da raça beagle do Instituto Royal, que aconteceu na última sexta-feira (18), em São Paulo, acendeu o debate a respeito do uso de animais para testes de medicamentos e produtos, como cosméticos. Uma CPI deve ser instaurada para investigar estes casos. O Movimento de Defesa dos Animais (MDA) é totalmente contra os experimentos em animais e também não concorda com a depredação do patrimônio que os ativistas realizaram durante o resgate. Em entrevista à JC News com Everson Teixeira, Goreth Queiroz, que é vice-presidente do MDA, frisa o fato de que em países da Europa e na Índia os testes em  animais já foram proibidos. De acordo com ela, métodos substitutivos devem ser utilizados, como programas de computador. Para a ativista, a eficácia de substâncias testada em ratos, coelhos, cães e macacos, por exemplo, não garante que os produtos e medicamentos vão reagir da mesma forma no organismo humano. "Vamos testar nos humanos aquilo que é para os humanos", disse ela. Goreth sugere que os testes sejam feitos em pessoas que se coloquem à disposição dos experimentos ou em presidiários.