Da Redação
Foto: Reprodução da Internet/ Facebook
Das 25 pessoas convocadas pela justiça, 18 se apresentaram na manhã desta segunda-feira (18) para o julgamento dos acusados de assassinar o advogado Manoel Mattos, na Paraíba. Seis delas apresentaram atestado médico, o que impossibilitou a realização do juri na Justiça Federal.
O julgamento foi
remarcado para 5 de dezembro e um outro grupo será convocado para compor o corpo de jurados. O processo que apura o assassinato do advogado e defensor dos direitos humanos Manoel Mattos foi federalizado.
Da Paraíba, a correspondente da
Rádio JC News Vanessa Silva, traz as últimas informações sobre o adiamento do julgamento que deveria ter começado na segunda-feira (18):
O pernambucano foi executado em janeiro de 2009, na casa de amigos na Praia de Pitimbu, na Paraíba. Ele era assessor jurídico do deputado federal Fernando Ferro (PT-PE) e denunciava a ação de grupos de extermínio nas cidades da divisa de Pernambuco com a Paraíba.
Os réus são José da Silva Martins, o Zé da Parafina, e Sérgio Paulo da Silva, o Sérgio da Rua da Palha, acusados de serem os executores. O sargento Flávio Inácio Pereira e Cláudio Roberto Borges, apontados como mandantes, e Nilson Borges, que teria emprestado a arma. Fabricio Carrier, procurador da república diz que o julgamento não pode ser adiado outra vez caso sejam tomadas medidas sensatas:
Para as instituições que trabalham com a defesa dos direitos humanos, o adiamento do juri representa o medo da sociedade. A ministra da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, Maria do Rosário afirma que os acusados serão sim julgados: