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Atentado entre primos de Mysheva em Itaíba não deve ter relação com caso de promotor

Da Rádio Jornal
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Publicado em 12/12/2013 às 9:32
Do Redator de Plantão Os dois envolvidos no atentado são primos de Mysheva. Foto: JC Imagem Os dois envolvidos no atentado são primos de Mysheva. Foto: JC Imagem O clima no município de Itaíba, no agreste de Pernambuco, a 331 Km do Recife voltou a ficar tenso. O policiamento ostensivo foi reforçado após o assassinato de Lúcia de Fátima Gomes e Silva numa emboscada, nessa terça-feira (10),  no sítio salgado, na zona rural de Itaíba, onde morava.  Três homens armados atiraram contra Genival Martins dos Santos, de 43 anos, e ele reagiu, mas a mulher dele não resistiu e morreu no local. Os dois são primos da advogada Mysheva Martins, noiva do promotor assassinado na cidade, Thiago Faria Soares. Um dos atiradores, o ex-presidiário Paulo Rikelmmy Mendes Martins, de 24 anos, saiu ferido. Ele está na sala de recuperação do Hospital da Restauração, no bairro do Derby, no Recife, sob escolta policial. Genival acabou sendo autuado em flagrante por tentativa de homicídio e porte ilegal de armas e está preso. A polícia apurou que os comparsas na emboscada dessa terça-feira (10), no Sítio Salgado são conhecidos como Zé e Dinho. Eles iriam vingar a morte de um parente crime praticado pelo marido de Lúcia de Fátima Gomes e Silva. Uma familiar de Genival que não quis se identificar ainda abalada pouco falou sobre o assunto ao repórter Severino Junior da TV Jornal: E dois meses depois do assassinato do promotor Thiago Faria Soares muitas perguntas continuam sem resposta. Sem os laudos, a polícia vai solicitar ao Ministério Público a prorrogação do prazo de conclusão do inquérito. > LEIA TAMBÉM: Promotor de justiça é morto no município de Itaíba, Agreste de Pernambuco; Funeral de promotor assassinado no Agreste pernambucano é marcado por emoção; Suspeito de assassinar promotor em Itaíba já está no Cotel, mas insiste que é inocente; Ex-namorado da noiva do promotor de Itaíba presta depoimento como testemunha. O acusado de ser o executor, o agricultor Edmacy Lira Ubirajara continua preso no Cotel, em Abreu e Lima. Já o homem apontado como mandante, o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa, Zé Maria de Mané Pedo, permanece foragido.