Familiares afirmam que homem morto durante perseguição não trocou tiros com a polícia

Da Rádio Jornal
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Publicado em 14/04/2014 às 15:34
Da Rádio Jornal Foto: Ricardo Labastier/ JC Imagem Foto: Ricardo Labastier/ JC Imagem

Vai ser sepultado nesta terça-feira (15) o corpo do administrador de empresas, Adriano Egito Santiago Ramos, de 26 anos, no Cemitério Parque das Flores, no bairro do Sancho, Zona Oeste do Recife.

Ele foi morto durante uma perseguição policial no bairro de Afogados. A vítima teria avançado um bloqueio na Avenida José Osório, no bairro da Madalena, onde tudo começou. De acordo com a polícia, logo depois uma viatura bateu em um poste e um outro veículo da PM colidiu com o carro de Adriano na rua São Miguel.

O acidente envolveu ainda um Celta que vinha no sentido contrário. Os policias militares disseram que houve troca de tiros quando os envolvidos desceram dos carros. Adriano foi atingido por dois disparos de arma de fogo, chegou a ser levado para o Hospital Getúlio Vargas, no bairro do Cordeiro, mas não resistiu aos ferimentos. O primo da vítima, Aurino César, contradisse a versão apresentada pelos policiais sobre uma possível troca de tiros. De acordo com o ele, o administrador nunca teve arma.

O delegado Wagner Domingues, responsável pelas investigações, que a perseguição começou pois Adriano estava dirigindo e se comportando de forma suspeita, queimando sinais e furando bloqueios.

Levantamento policial informou que Adriano não tinha antecedentes criminais. De acordo com o delegado, não há queixa sobre o veículo. Os PMs envolvidos são do 12º e 13º batalhão e não tiveram os nomes divulgados.

O repórter Carlos Simões, especial para a Rádio Jornal, traz os detalhes: