Morre o ex-presidente do Santa Cruz ex-deputado Estadual, Vanildo Ayres

Da Rádio Jornal
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Publicado em 17/04/2014 às 7:53
Da Rádio Jornal Vanildo Ayres e Odívio Duarte. Vanildo Ayres e Odívio Duarte. Morreu na manhã desta quinta-feira (17) o ex-presidente do Santa Cruz e ex-deputado Estadual, Vanildo Oliveira Ayres. Ele estava doente e morreu de causas naturais. Ainda não há informações exatas sobre o horário do velório, mas deve começar às 12h na capela principal do Cemitério de Santo Amaro. O sepultamento acontece na tarde desta quinta, às 16h, no mesmo local. Vanildo Aures foi presidente do Santa Cruz em 1983 e ficou conhecido como o presidente do tri-supercampeonato. Ele militava no Arruda desde os anos 60. Ouça o momento em que Geraldo Freire anuncia a morte do amigo. Na manhã desta quinta, Geraldo Freire falou com o advogado Tancredo Loyo sobre a morte de Vanildo Ayres. "A gente hoje está menor, muito menor, sem a presença do amigo Vanildo Ayres", completou Tancredo. Ouça a entrevista completa abaixo: >> Marcas na história do clube Vanildo Ayres entrega homenagem a Mazinho. Foto: reprodução Foi durante o mandato de Vanildo que uma placa comemorativa foi colocada em frente ao Largo de Santa Cruz, em frente à igreja que leva o mesmo nome, em 1983, ao completar 69 anos. Na época, o Santa se autodenominou o maior e mais querido do Norte-Nordeste. Na placa negra, com o distintivo tricolor, foi eternizada a frase de Alexandre Carvalho: O Santa Cruz nasceu e vai viver eternamente. Em 2013 a placa foi roubada. >> Dirigente, político e empresário Além de dirigente esportivo e político, advogado e jornalista, Vanildo Ayres também foi empresário, dono de um parque gráfico que imprimia listas telefônicas. E, como o parque gráfico tinha tempo ocioso, o grupo decidiu criar um periódico, o Jornal da Cidade, para ampliar o seu poder de influência na política e nos negócios pernambucanos. O jornal tinha redação na Rua do Sossego, no bairro da Boa Vista, Recife, e o primeiro editor-geral do semanário foi o atual secretário de Imprensa de Pernambuco, Ivan Maurício, jovem profissional que à época já atuava como correspondente em jornais da chamada imprensa alternativa brasileira, como o semanário Opinião, do Rio de Janeiro. A primeira fase do Jornal da Cidade terminou com o pedido de demissão coletiva da redação em decorrência de uma divergência editorial com os proprietários do jornal, em outubro de 1975. Uma nova equipe de jornalismo assumiu e "tocou" o jornal que, menos de dois anos depois, deixaria de circular.