"Fica o que ele tinha de mais importante, que é a sua alma, a sua obra", diz Carrero sobre morte de Gabriel García Márquez

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 18/04/2014 às 7:48
Da Redação   Foto: Reprodução/ Internet
Foto: Reprodução/ Internet O escritor colombiano Gabriel García Márquez faleceu nesta quinta-feira (18) ao lado da família e em casa, na Cidade do México. Gabo, como era conhecido, tinha 87 anos, e há 5 anos havia anunciado a aposentadoria, devido à uma demência senil que o fazia esquecer histórias vividas por ele.  O escritor, que havia ganho um Prêmio Nobel de Literatura pelo conjunto da obra em 1982, lutava contra o câncer há 15 anos e enfrentava a metástase da doença nos pulmões e fígado. Ele é autor de clássicos como "Cem anos de solidão", "O Amor nos tempos de cólera" e "Crônica de uma morte anunciada". Garcia Márquez foi um dos escritores mais admirados e traduzidos no mundo, com mais de 40 milhões de livros vendidos em 36 idiomas. Foto: Reprodução/ Internet
Foto: Reprodução/ Internet O colombiano fazia parte do movimento literário formado ainda pelo peruano Mario Vargas Llosa e o mexicano Carlos Fuentes. Gabo retratava a cultura, a pobreza, e os males deixados pelas ditaduras militares na América Latina. Em entrevista ao programa JC News edição das 7h, o escritor brasileiro Raimundo Carrero disse que após Cem anos de solidão o escritor colombiano manteve a grande qualidade de sua obra, e destacou que O amor nos tempo do cólera "é tão bom ou superior" do que o grande livro que o consagrou. Ele falou também sobre a perda de Gabo para a literatura. "Um artista não morre. Morre a matéria, mas fica o que ele tinha de mais importante, que é a sua alma, seu espírito, ou seja, a sua obra", finalizou Raimundo. Ouça a entrevista completa: