![Foto: reprodução/vídeo](https://img1.ne10.uol.com.br/radiojornal/imagens/noticia/2014/04/parque-do-capibaribe.jpg)
Pouco mais de seis meses após a assinatura do convênio com a Universidade Federal de Pernambuco, a prefeitura do Recife apresentou, nesta segunda-feira, o plano urbanístico do parque Capibaribe. Trata-se de um parque linear que vai margear o rio mais importante da cidade, em cerca de 30 quilômetros de extensão, passando por 21 bairros, da Várzea, na Zona Oeste da cidade, à Boa Vista, na área central do Recife.
A ideia é que o percurso tenha muita área verde, espaço para pedestres e ciclovias, além de outros equipamentos públicos e de lazer. Para o professor do curso de arquitetura e urbanismo da UFPE, Roberto Montezuma, o projeto propõe uma nova maneira de pensar a cidade.
O projeto foi dividido em oito macro zonas, cada uma, vai ter uma proposta diferente com relação aos equipamentos que vão ser oferecidos à população. Três destas zonas já estão definidas: do Poço da Panela ao Derby, a prioridade será para atividades esportivas, de educação ambiental e economia criativa; da Torre à Jaqueira, os equipamentos serão para o lazer e acesso direto ao rio. O eixo da Torre ao Derby propõe equipamentos culturais e grandes projetos de mobilidade e navegabilidade para o rio Capibaribe.
O redesenho do projeto da Avenida Beira Rio, entre as pontes da Torre e Capunga, também deve ser modificado. Neste ponto, o projeto enfrenta críticas de movimentos como a Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo). O coordenador de articulação política, Cézar Martins, analisa que o edifício-garagem que será construído nesta área, não deve ser apoiado, pois o trecho se tornaria perigoso para os ciclistas e os pedestres.
Confira os detalhes na matéria de Karoline Fernandes: