Segundo suspeito de participação na morte do torcedor Paulo Ricardo, afirma que pretendia atingir presidente da Jovem

Da Rádio Jornal
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Publicado em 08/05/2014 às 15:20
susp Foto: Bobby Fabisack / JC Imagem O segundo homem que foi preso suspeito de arremessar o vaso sanitário que matou Paulo Ricardo Silva, na última sexta-feira (2), no estádio do Arruda, confessou o ato criminoso, em depoimento na sede do Departamento de Homicídio e Protenção à Pessoa (DHPP), nesta quinta-feira (8). Carlos Alberto Rodrigues, que é advogado de Luiz Cabral de Araújo Neto, 30 anos, preso no Rio Grande do Norte, informou que o suspeito disse que tinha a intenção de acertar o presidente da torcida Jovem do Esporte, Leonardo Marinho. De acordo com o advogado, Luiz Cabral disse que foi movido por ódio e vingança. Ele trabalhava como agente comunitário de saúde e o advogado dele diz que o suspeito tem problemas mentais, já que toma remédio controlado duas vezes ao dia e realiza tratamento médico com psiquiatra. Luiz Cabral de Araújo Neto foi preso na cidade de Montes Gameleiras, no Rio Grande do Norte. A polícia chegou até o suspeito depois que a primeira pessoa presa, Everton Felipe Santiago, de 23 anos, identificou o nome de mais duas pessoas que teriam ajudado no crime. A mãe de Luiz Cabral revelou a localização do filho e disse que ele sempre vinha ao Recife para os jogos do Santa Cruz. Na casa do suspeito, no município de Passa e Fica, também no Rio Grande do Norte, a polícia encontrou materiais da torcida Inferno Coral e de outras organizadas. Na última segunda-feira (5), a polícia efetuou a prisão do primeiro suspeito, o auxiliar de serviços gerais Everton Felipe Santiago, de 23 anos. O crime ocorreu na sexta-feira (2), depois da partida entre Santa Cruz e Paraná. Dois vasos sanitários foram arremessados da arquibancada do Arruda, acertando Paulo Ricardo Gomes da Silva, de 26 anos, que morreu na hora. Outras três pessoas foram feridas pelos estilhaços. A polícia chegou ao primeiro suspeito através de uma denúncia anônima. A Secretaria de Defesa Social (SDS), em parceria com a Federação Pernambucana de Futebol e o próprio Santa Cruz, está oferecendo R$ 10 mil para quem fornecer informações que levem aos suspeitos da autoria do crime.