Suspeitos de assassinar torcedor voltam atrás e decidem participar reconstituição do crime no Arruda

Da Rádio Jornal
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Publicado em 12/05/2014 às 9:32
torcedor bobby Foto: Bobby Fabisack / JC Imagem Dois dos três suspeitos de assassinar o torcedor Paulo Ricardo Gomes da Silva voltaram atrás e decidiram a participar da reconstituição do crime no Arruda, marcada para o início da noite desta segunda-feira (12). Na tarde desta segunda, os advogados dos suspeitos divulgaram que seus clientes não iriam participar do evento. Por meio de nota, A assessoria de imprensa da Polícia Civil confirmou a realização da reconstituição, que deve começar às 19hrs. Os integrantes da Torcida Organizada Inferno Coral continuam numa cela isolada no Centro de Triagem do Cotel, em Abreu e Lima. São eles: Everton Felipe Santiago Santana, 23 anos, Luiz Cabral Araújo Neto, 30 anos, e Waldir Pessoa Firmo Júnior, 34 anos. O torcedor do Sport, Paulo Ricardo da Silva, foi atingido por um vaso sanitário lançado da arquibancada. Ele era metalúrgico e tinha 26 anos. A vítima participava da Torcida Jovem do Sport, parceira da Torcida Fúria Independente do time do Paraná. torcedor gondim Foto: Alexandre Gondim / JC Imagem Gleide Ângelo, delegada responsável pelo inquérito justifica porque o trio vai responder por homicídio doloso: Os vasos sanitários foram atirados no corredor de acesso à arquibancada superior do José do Rego Maciel. A polícia revela ainda que três pessoas ficaram feridas com os estilhaços, mas todas já receberam alta médica. Os torcedores da Inferno Coral vão responder por homicídio duplamente qualificado e tentativa de homicídio, no caso dos feridos. 3_suspeito_HS_770 Foto: Hélia Scheppa / JC Imagem Neste sábado (10), durante o jogo do Santa Cruz na Arena Pernambuco, foi deflagrada uma campanha pela paz. Até a imprensa apoiou a iniciativa e a cor branca simbolizou um basta à violência protagonizada pelas torcidas organizadas. Quem acompanhou a partida percebeu uma preocupação maior dos órgãos de segurança, inclusive nas estações do metrô. O autônomo Gilson Henrique levou a família, mas admite que em clássicos prefere acompanhar pelo rádio: