Possibilidade de punição não assusta lideranças envolvidas na greve da Polícia Militar

Da Rádio Jornal
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Publicado em 19/05/2014 às 11:06
Da Rádio Jornal Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem Soldados do Exército e da Força Nacional de Segurança ainda podem ser vistos em pontos estratégicos da Região Metropolitana do Recife em grupos ou em veículos. A PM retornou ao serviço de policiamento ostensivo, mas o clima nos batalhões ainda é de expectativa. O secretário Estadual de Defesa Social, Alessandro Carvalho, informa que está sendo feito um levantamento e que, a partir da análise das informações, podem ser abertos procedimentos administrativos contra as lideranças do movimento. Pela Constituição Federal em vigor, os militares não podem fazer greve nem participar de sindicatos. A reportagem da Rádio Jornal entrou em contato com o sub-tenente, Ricardo Lima, mas ele não retornou as ligações. Outro nome da paralisação, o soldado da Rádio Patrulha da PM, Alberisson Carlos, afirma que não há motivo para penalidades: A possibilidade de punição por conta da greve da PM será um dos itens de um encontro na Assembleia Legislativa, marcada para as 14h. O diálogo será com os Deputados Estaduais, Isaltino Nascimento, Terezinha Nunes, Sérgio Leite, Daniel Coelho, Odacy Amorim e Alberto Feitosa. O comitê supra partidário teve papel importante na negociação que resultou no fim do protesto na noite da quinta-feira (15). O soldado Joel da Harpa, um dos líderes da mobilização, afirma que não se sente ameaçado nem pressionado: Representantes da sociedade civil organizada como a OAB e a Arquidiocese de Olinda e Recife também negociaram o fim do impasse. A deputada Estadual, Terezinha Nunes (PSDB), afirma que o bom senso deve prevalecer, pois o estado ficou com uma imagem ruim: