Foto: Bobby Fabisack / JC Imagem
Permanece o impasse na obras de demolição de parte dos galpões do Cais José Estelita. Nessa quinta-feira (22), o Instituto do Patrimônio Histórico Artístico e Cultural (Iphan), por meio de uma decisão da 21ª Vara da Justiça Federal, suspendeu a demolição por meio de um embargo administrativo. De acordo com as instituições, o consórcio Novo Recife, responsável pelas obras, não tem licença para demolir os armazéns.
A Justiça intimou a Prefeitura do Recife e estabeleceu um prazo de 48 horas para o município vistoriar os imóveis e conferir o que foi demolido. Além disso, a justiça quer ter acesso à licença, para saber se a empresa tem poder de derrubar os imóveis. Já o Iphan quer que o consórcio assine um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), que é considerado essencial para garantir a proteção dos registros históricos do local. O promotor do Meio Ambiente, Ricardo Coelho, aponta falhas na derrubada dos armazéns históricos.
Foto: Michele Souza / JC Imagem
A suspensão das obras foi uma vitória de movimentos sociais, como o Direitos Urbanos, que sempre foi contra a construção de um complexo de prédios residenciais e empresariais no Cais. O ativista Felipe Perez afirmou que a determinação beneficiou a cidade:
Em nota, o consórcio Novo Recife informou que a derrubada dos armazéns obedeceu aos trâmites legais para a ação. O grupo, formado pelas empresas Moura Dubeux, Queiroz Galvão, Ara e GL Empreendimentos, disse que possui o alvará de demolição, emitido pela Secretaria municipal de Planejamento.
O empreendimento de R$ 800 milhões vai ser formado por oito prédios residenciais e quatro comerciais. Além dos edifícios, que devem chegar a 40 andares, o projeto visa a criação de um parque linear de 90 mil metros quadrados margeando o Cais José Estelita com ciclovias e quadras poliesportivas.
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Iphan embarga a demolição dos galpões do Cais José Estelita
Foto: Bobby Fabisack / JC Imagem
Permanece o impasse na obras de demolição de parte dos galpões do Cais José Estelita. Nessa quinta-feira (22), o Instituto do Patrimônio Histórico Artístico e Cultural (Iphan), por meio de uma decisão da 21ª Vara da Justiça Federal, suspendeu a demolição por meio de um embargo administrativo. De acordo com as instituições, o consórcio Novo Recife, responsável pelas obras, não tem licença para demolir os armazéns.
A Justiça intimou a Prefeitura do Recife e estabeleceu um prazo de 48 horas para o município vistoriar os imóveis e conferir o que foi demolido. Além disso, a justiça quer ter acesso à licença, para saber se a empresa tem poder de derrubar os imóveis. Já o Iphan quer que o consórcio assine um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), que é considerado essencial para garantir a proteção dos registros históricos do local. O promotor do Meio Ambiente, Ricardo Coelho, aponta falhas na derrubada dos armazéns históricos.
Foto: Michele Souza / JC Imagem
A suspensão das obras foi uma vitória de movimentos sociais, como o Direitos Urbanos, que sempre foi contra a construção de um complexo de prédios residenciais e empresariais no Cais. O ativista Felipe Perez afirmou que a determinação beneficiou a cidade:
Em nota, o consórcio Novo Recife informou que a derrubada dos armazéns obedeceu aos trâmites legais para a ação. O grupo, formado pelas empresas Moura Dubeux, Queiroz Galvão, Ara e GL Empreendimentos, disse que possui o alvará de demolição, emitido pela Secretaria municipal de Planejamento.
O empreendimento de R$ 800 milhões vai ser formado por oito prédios residenciais e quatro comerciais. Além dos edifícios, que devem chegar a 40 andares, o projeto visa a criação de um parque linear de 90 mil metros quadrados margeando o Cais José Estelita com ciclovias e quadras poliesportivas.
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