Fiscalização da Vigilância Sanitária e Procom fecha três supermercados no Recife

Da Rádio Jornal
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Publicado em 28/05/2014 às 11:08
Da Rádio Jornal, com informações do JC Online Atualizada às 12h33 Foram encontrados iogurtes fora do prazo de validade Nesta quarta-feira, (28) três supermercados foram interditados pela blitz da Vigilância Sanitário e do Procom Pernambuco. O primeiro foi o supermercado Extra, localizado na Avenida Conselheiro Aguiar, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, e o segundo foi o Arco-íris da Rua Jean Emile Favre, no IPSEP, também na Zona Sul, além do Carrefour da Rua Francisco Corrêa de Moraes, próximo ao Viaduto Tancredo Neves. Desde 19 de março, 28 supermercados e um restaurante foram fechados total ou parcialmente pela blitz. No Extra foram encontrados alimentos como pães, carnes, iogurtes e sushis vencidos. Os produtos estavam armazenados em temperatura inadequada e alguns não apresentavam identificação. De acordo com a Secretaria de Saúde do Recife, o depósito do estabelecimento está com infiltrações. Também foram encontrados vestígios de fezes de roedores. Saiba mais na reportagem de Karoline Fernandes: No Arco-Íris os problemas se repetem: produtos vencidos e mal conservados. Produtos no setor de carnes estavam descongelados; até o momento foram apreendidos 200 quilos de alimentos impróprios para o consumo. Também foram encontrados insetos. Já o Carrefour ficará interditado por 3 dias. Lá, foram encontrados produtos estragados no setor de horti-fruti, alimentos descongelados no setor de carnes e peixes e produtos fora da validade na padaria, além de insetos. Participam da operação a Vigilância Sanitária do Recife, Procon-PE, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Delegacia do Consumidor, Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem-PE) e Agência de Defesa Agropecuária de Pernambuco (Adagro-PE). O supermercado ficará fechado por cinco dias e receberá um auto de infração e poderá pagar multas que variam de R$ 40 a R$ 400 mil, pela Vigilância Sanitária, e de R$ 110 mil a R$ 300 mil, pelo Procon. Pode ser aplicada ainda a pena de até cinco anos de detenção.